Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Lacerda, Laís de Almeida
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Orientador(a): |
Peres, Daniel Tourinho
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Banca de defesa: |
Peres, Daniel Tourinho
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Nagamine, Renata Reverendo Vidal Kawano
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Mendes, Denise Vitale Ramos
,
Silva, Aramis Luis
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais - PPGRI
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Departamento: |
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - IHAC
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39430
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Resumo: |
A Declaração do Consenso de Genebra sobre Promoção da Saúde da Mulher e Fortalecimento da Família foi firmada em 2020, por trinta e dois países, com o intuito, segundo seus arquitetos, de defender a saúde das mulheres, proteger a vida em todos os estágios, garantir o direito soberano de cada nação de fazer suas próprias leis e promover o fortalecimento da família. A presente pesquisa objetiva analisar o Consenso de Genebra, compreendendo o processo de formação, articulação e formalização da coalizão oriunda do documento. Para realizar essa pesquisa, faço uso da metodologia bibliográfica e documental, utilizando como técnica qualitativa a análise do discurso. Assim, inicio o trabalho mapeando os principais avanços normativos no Sistema das Nações Unidas acerca dos direitos sexuais e reprodutivos e as disputas que se formaram em torno desses direitos, tendo como marco inicial a Conferência do Cairo (1994). Em seguida, analiso os movimentos antigênero que se consolidaram nas duas últimas décadas, com foco no seu surgimento, nas práticas discursivas e políticas de ação sustentadas. Ainda, examino a DCG, por meio do texto documental e dos discursos e interesses defendidos pelos signatários. Concluo que a DCG é um projeto político antigênero, fruto do processo de contestação política internacional acirrado pelos movimentos antigênero. Há a construção de um bloco transnacional que disputa a narrativa de direitos humanos, aciona o sistema multilateral e promove gradualmente a sua corrosão por meio da construção de uma via paralela a ele. |