Caracterização epidemiológica e molecular de Staphylococcus aureus isolado em Manaus - Amazonas
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5086 |
Resumo: | As infecções hospitalares causadas por diversos micro-organismos tem sido um enorme desafio enfrentado pela medicina desde sempre. Dentre esses, Staphylococcus aureus lidera todas as estatísticas tanto de infecções quanto de complicações e morbimortalidade. Tal capacidade é atribuída à expressão de um sofisticado sistema de defesa que confere, entre outros fatores, resistência até mesmo aos antibióticos mais eficazes. Manaus-AM não difere dos outros grandes centros do Brasil e do mundo, porque tem sido cada vez mais frequente a identificação de cepas resistentes, isoladas em hospitais da capital amazonense. Tendo em vista esse quadro extremamente preocupante para os serviços de saúde, é necessário (1) delinear a etiopatogenia das infecções hospitalares e a epidemiologia do S. aureus, (2) acompanhar a evolução dos mecanismos de resistência, para subsidiar as decisões médicas na definição do tratamento mais adequado e (3) criar um protocolo de identificação dos isolados e perfil de resistência em um período de no máximo 24 horas. O objetivo desse trabalho é relatar os achados epidemiológicos e do espectro de resistência do S. aureus, obtido mediante 2 estudos transversais com intervalo de cinco anos, envolvendo 113 pacientes, todos com cultura positiva para S. aureus e discutir a problemática da identificação em nível de espécie, bem como do mecanismo de resistência aos antibióticos. Observou-se um aumento da frequência de infecções por cepas MRSA de 47,3% para 96,6%, um resultado alarmante. Em conjunto esses resultados confirmam a necessidade de medidas urgentes de controle das cepas multi resistentes de S. aureus o que contribuirá de forma profilática às infecções hospitalares e também subsidiará o médico nos casos submetidos à antibioticoterapia. |