Perfil de Virulência de Isolados Clínicos de Staphylococcus aureus Relacionados a Diferentes Clones Epidêmicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: LUZ, Ana Carolina de Oliveira
Orientador(a): BALBINO, Tereza Cristina Leal
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Genetica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16834
Resumo: Staphylococcus aureus é considerado o patógeno mais importante de seu gênero, responsável por diversas infecções, variando desde infecção de pele e tecidos moles, até pneumonia, endocardite e sepse. Uma das causas da diversidade patogênica desta bactéria é a grande variedade de fatores de virulência que podem ser produzidos. O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de melhor compreender o perfil de virulência de S. aureus, e a possível relação destes com os clones epidêmicos circulantes na região estudada. Para tal, foram estudados 89 isolados clínicos de S. aureus provenientes de diferentes hospitais de Recife/PE, obtidos de diversas fontes de infecção e com diferentes perfis genéticos. Foram realizadas investigações dos genes fnbA e fnbB (ligação à fibronectina), cna (ligação ao colágeno), clfA e clfB (fatores clumping, ligação ao fibrinogênio), icaA e icaD (produção de biofilme), lukF-PV e lukS-PV (leucocidina Panton Valentine), cap5 e cap8 (cápsula polissacarídica), genes do cluster gênico de enterotoxinas (seg, sei, sem, sen e seo), e análise do proteoma e secretoma de dois clones amplamente distribuídos. Todos os isolados apresentaram no mínimo oito fatores de virulência. Foram estabelecidos 39 genótipos, dos quais nenhum se mostrou clone específico. Analisando-se o padrão protéico, diversas proteínas, em especial três fatores de virulência, mostraram-se diferencialmente expressos. Como conclusão, pode-se sugerir que os isolados clínicos estudados possuem alto potencial virulento, possuindo um arcabouço genético capaz de desenvolver quadros clínicos graves.