Caracterização molecular das toxinas em staphylococcus aureus isolados de leite e queijo de colalho em Municípios da Região Agreste de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Luz, Isabelle da Silva
Orientador(a): Balbino, Tereza Cristina Leal, Leal, Nilma Cintra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3952
Resumo: O leite e o queijo têm um importante papel nutricional para o homem e quando consumidos sem o devido cuidado higiênico-sanitário, podem causar doenças devido à presença de microrganismos patogênicos, com destaque para Staphylococcus aureus. O envolvimento desta bactéria na epidemiologia das doenças veiculadas por alimentos decorre de sua alta prevalência e do risco de produção de enterotoxinas termoestáveis responsáveis pela intoxicação alimentar. S. aureus também produz outras toxinas de interesse humano como a toxina-1 da síndrome do choque tóxico, responsável pela síndrome do choque tóxico em humanos e as toxinas esfoliativas, causadoras da síndrome da pele escaldada. Alguns grupos vêm aplicando análises moleculares do gene da coagulase para subdividir os S. aureus baseando-se no polimorfismo deste gene. A resistência bacteriana a antibióticos é um sério problema para a Saúde Pública, pois bactérias resistentes podem ser transmitidas ao homem através de alimentos contaminados. Este trabalho teve como objetivos isolar S. aureus obtidos de leite e queijo de coalho da região Agreste de Pernambuco; caracterizar o perfil de sensibilidade antimicrobiana; pesquisar a presença dos genes responsáveis pelas toxinas; investigar a expressão dos genes toxigênicos nos S. aureus e correlacionar a tipagem molecular pelo gene da coagulase com os genes toxigênicos. Os perfis de sensibilidade demonstraram que a maioria dos S. aureus foi sensível a vancomicina, sulfa + trimetoprim e enrofloxacina e alguns isolados demonstraram alto índice de resistência aos demais antibióticos estudados. A análise do gene coa nos 94 isolados de S. aureus permitiu distribuílos em dois coagulotipos: coa1= ~750pb e coa2= ~1000pb sugerindo a disseminação de clones restritos na região Agreste de Pernambuco. Entre os 88 S. aureus positivos pela PCR, foram encontrados os genótipos seg, seh, sei, seg + seh, seg + sei, seg + sej, seh + sei, seg + seh + sei, seg + sei + sej e seg + seh + sei + sej