Não quero mais trabalhar na rua - Uma análise discursiva de relatos de mulheres refugiadas transgêneros em Manaus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rodrigues, João Batista de Felippe
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5041312354406172
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10777
Resumo: A participação no projeto de acolhimento Casa Miga, que é um abrigo para refugiados e brasileiros LGBTQIAPN+, fez com que eu percebesse a triste realidade dos refugiados venezuelanos. A partir dessa percepção, resolvi investigar sobre a situação deles em nosso país e como se deu o processo de refúgio. Há um crescente número de refugiados em nossa cidade, principalmente, e isso fez com que o tema fosse relevante de ser investigado. Foram coletados cinco relatos realizados durante rodas de conversa em grupo focal com refugiadas transgêneros e outros voluntários da casa, e será apresentado um recorte desses relatos dos cinco sujeitos participantes. Relatos em comum nos textos são colocados na análise, para desenhar uma formação discursiva das refugiadas venezuelanas transexuais e travestis. Pesquisar e verificar as aproximações nos textos de refugiadas transgêneros se torna relevante, uma vez que é um grupo vulnerável e que muitas vezes sofre uma série de perseguições em seus países, e até mesmo no Brasil. A maioria dessas refugiadas está, ou veio da prostituição, e a casa busca mecanismos para colocá-las no mercado de trabalho. Buscou-se fazer uma comparação entre o tratamento que é dado a esses sujeitos no Brasil e em seus países de origem, e percebeu-se que a situação na Venezuela é de um cerceamento maior dos direitos das mulheres transgêneros.