A perda de uma língua: os contextos sociais da perda linguística

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Kiss, Edison Vieira
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4536606286222280
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2371
Resumo: Utilizando narrativas, este texto trata da perda de línguas em falantes que, por razões externas (sociais), passaram por um processo de perda linguística e comunicativa. Três indivíduos adultos ofereceram-se para participar deste projeto, cuja coleta de dados foi realizada mediante entrevistas abertas, construindo narrativas de histórias de vida marcadas pela imigração e pela passagem de um bilinguismo produtivo e receptivo a uma situação de perda em que os sujeitos veem o domínio anterior de uma língua diminuído de várias formas, chegando até a um uso estritamente receptivo da língua falada anteriormente. As narrativas são analisadas do ponto de vista teórico do Sociocognitivismo e da Sociopragmática, com o fim de investigar o fenômeno da perda de uma língua a os contextos e fatores sociais envolvidos nesse processo. A perda de uma língua, causada por fatores externos, é um fenômeno que tem a ver, sobretudo, com dois contextos que são muito importantes na evolução linguística e comunicativa dos falantes, o contexto familiar e o escolar. Este texto examina esses contextos nas histórias de vida narradas pelos falantes, filtrados pela subjetividade dos falantes e das interpretações que eles dão ao fenômeno da perda, ainda que parcial, de uma língua.