Avaliação do resíduo de tucumã (Astrocaryum aculeatum) na alimentação de ruminantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Sá, Kamila Nascimento de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6596329786628463, https://orcid.org/0000-0001-6574-8552
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Recursos Pesqueiros
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9884
Resumo: Objetivou-se avaliar o resíduo Casca do Tucumã (Astrocaryum aculeatum) como potencial subproduto para alimentação de ruminantes. No experimento 1: Foram determinados a composição química bromatológica, o fracionamento dos carboidratos e da proteína do resíduo da casca do Tucumã. Experimento 2: A degradabilidade in situ do resíduo da casca do Tucumã foi realizada utilizando um búfalo mestiço (Murrah/Jafarabadi) fistulado no rúmen. No Experimento 03: foi analisada a qualidade das silagens de BRS Capiaçu com diferentes níveis de inclusão da casca do tucumã. O resíduo da casca do Tucumã apresentou os seguintes valores para: matéria seca (MS) 87,5%, proteína bruta (PB) 10,1%, extrato etéreo (EE) 10,5%, cinzas 5,8%, matéria orgânica (MO) 94,2%, fibra em detergente neutro (FDN) 70,4% e fibra em detergente ácido (FDA) 48,3%. O resíduo Tucumã apresentou 18%, 0,4% e 81,6%, para as frações A+B1, B2 e C da MS, respectivamente. No entanto, quanto as frações proteicas, foram observados os seguintes valores: 81,4%, 15,22%, 0,25% e 3,13% para as frações A, B1+B2, B3 e C, respectivamente. Na degradabilidade O resíduo Tucumã apresentou cerca de 6% na fração “A” de matéria seca (MS) e 42,61% de PB, na fração “b” apresentou cerca de 19,15% de MS e 11,31% de PB, na fração “c” obteve o maior valor, sendo 74,11% no e 46,08% no PB. O resíduo Tucumã apresenta baixa degradabilidade no rúmen. Na degradabilidade potencial da MS foi de 25,89% e da PB foi de 53,92%, a degradabilidade efetiva levando em consideração a taxa de passagem de 2%, 5% e 8% foram de 21,58% 17,84% e 8% da MS e 49,01%, 46,48% e 45,39% da PB. Na composição química da silagem houve diferença significa (P < 0,05). casca de tucumã não se mostrou eficiente em sequestrar a umidade com um aumento nas PMS. E na abertura dos silos os tratamentos mantiveram a estabilidade aeróbia até 72 horas após abertura não havendo diferença entre os tratamentos em relação ao controle. A casca de Tucumã pode ser utilizada como fonte de fibra não degradada, NNP e energia na forma de EE. A adição da casca de tucumã aumentou a MS da silagem de BRS Capiaçu, porém não reduziu as PMS e não houve alteração na estabilidade aeróbica.