Cana-de-açúcar em monocultivo e consorciada com feijão-guandu visando a produção de silagens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pereira, Djalma Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10138
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar o cultivo de cana-de-açúcar e feijão-guandu visando à produção de silagens mistas de qualidade. Neste contexto, foram realizados três experimentos para avaliar o desempenho agronômico do feijão-guandu em diferentes intervalos de corte na rebrota durante o período seco do ano (capítulo 1), avaliar a produção de forragens de cana-de-açúcar e feijão-guandu cultivados em monocultivo e consorciados (capítulo 2) e avaliar as perdas fermentativas e a composição química de silagens mistas de cana-de-açúcar e feijão-guandu (capítulo 3). No primeiro experimento o delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados, com três tratamentos e cinco repetições. O feijão-guandu foi plantado no espaçamento de 1,0 m entre linhas e 0,2 m entre plantas. Os tratamentos consistiram de três períodos de corte realizado na rebrotação das plantas na época seca do ano. Os cortes foram realizados em épocas diferentes para cada tratamento, correspondente a três, quatro e cinco meses após o primeiro corte. No segundo experimento adotou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com três tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos testados foram: cana-de-açúcar em monocultivo; feijão- guandu em monocultivo e consórcio de cana-de-açúcar e feijão-guandu. Para o cultivo da cana-de-açúcar, o plantio foi realizado manualmente, em espaçamento de 1,0 m entre linhas. O feijão-guandu foi semeado no espaçamento de 1,0 m entre linhas e 0,2 m entre plantas. No consórcio o plantio foi feito em linhas alternadas, em uma linha foi plantado feijão-guandu e na outra linha a cana-de-açúcar no espaçamento de 1,0 m entre linhas. No terceiro experimento adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições, totalizando 20 unidades experimentais. Os tratamentos consistiram em cana-de-açúcar ensilada com proporções crescentes de feijão-guandu (0; 25; 50; 75 e 100%). Os silos experimentais foram abertos após o período de 60 dias de fermentação. A partir dos resultados obtidos concluiu-se que o espaçamento adotado nesta pesquisa de 1 m entre linhas de cana-de-açúcar com feijão- guandu em linhas alternadas não é o recomendado para aumentar a oferta de forragem, sendo necessárias novas pesquisas para se determinar o espaçamento ideal entre a cana- de-açúcar e o feijão-guandu visando maiores ofertas de forragem. A partir de 25% de feijão-guandu na ensilagem de cana-de-açúcar há melhora do perfil fermentativo, aumento do valor nutritivo e diminuição das perdas das silagens de cana-de-açúcar. De acordo com as produtividades obtidas para ambas as culturas é necessário o plantio exclusivo de um hectare de cana-de-açúcar para dois hectares de feijão-guandu ou o consórcio com uma linha de cana-de-açúcar para duas linhas de feijão-guandu para atender a proporção de 75:25 na produção das silagens mistas.