Eletrofiação e caracterização de membranas de acetato de celulose contendo nanopartículas de ouro
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Tecnologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9238 |
Resumo: | A eletrofiação ganhou destaque devido sua facilidade de processamento, versatilidade e reprodutibilidade no desenvolvimento de membranas poliméricas. Contudo, a incorporação de nanopartículas a esta técnica possui rotas pouco exploradas, gerando assim muitas incógnitas direcionadas as características dos compósitos oriundos da eletrofiação. O presente trabalho buscou eletrofiar e caracterizar membranas de acetato de celulose incorporando nanopartículas de ouro concomitante com a eletrofiação in situ, e após a eletrofiação via imersão da membrana. Foram pré-estabelecidos parâmetros de eletrofiação, como: diâmetro da agulha de 0,8 mm, distância de trabalho de 18 cm, vazão de 12 mL/h, tensão de trabalho 20 kV, temperatura de trabalho entre 26 e 30 °C e humidade relativa do ar entre 35 e 40 %. Soluções concentradas de nanopartículas de ouro sintetizadas pelo método de Turkevich foram incorporadas as membranas através das rotas de imersão (50 µL) e in situ (10 µL, 50 µL, 100 µL e 500 µL). As nanopartículas foram caracterizadas pelas técnicas de UV vis e TEM, que apresentaram nanopartículas estáveis, monodispersas, com geometria esférica e diâmetro médio de 23,5±2,7 nm. As membranas foram caracterizadas por difração de raio-x, microscopia eletrônica de varredura (MEV), molhabilidade, análises térmicas (TG, TGA, DSC) e espectroscopia de impedância complexa (EIC). As membranas de acetato de celulose puro e funcionalizadas por imersão, apresentaram propriedades singulares com relação a membrana in situ com 500 µL de nanopartículas. No entanto, esta última apresentou um aumento na condutividade elétrica devido a presença de ouro em suas nanofibras. Revelando assim, uma característica impar e promissora para aplicação destas membranas. |