Eletrofiação e caracterização de membranas de acetato de celulose contendo nanopartículas de ouro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Margalho, Daniel Esquerdo
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9489688566791462, https://orcid.org/0000-0002-5918-6810
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Tecnologia
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9238
Resumo: A eletrofiação ganhou destaque devido sua facilidade de processamento, versatilidade e reprodutibilidade no desenvolvimento de membranas poliméricas. Contudo, a incorporação de nanopartículas a esta técnica possui rotas pouco exploradas, gerando assim muitas incógnitas direcionadas as características dos compósitos oriundos da eletrofiação. O presente trabalho buscou eletrofiar e caracterizar membranas de acetato de celulose incorporando nanopartículas de ouro concomitante com a eletrofiação in situ, e após a eletrofiação via imersão da membrana. Foram pré-estabelecidos parâmetros de eletrofiação, como: diâmetro da agulha de 0,8 mm, distância de trabalho de 18 cm, vazão de 12 mL/h, tensão de trabalho 20 kV, temperatura de trabalho entre 26 e 30 °C e humidade relativa do ar entre 35 e 40 %. Soluções concentradas de nanopartículas de ouro sintetizadas pelo método de Turkevich foram incorporadas as membranas através das rotas de imersão (50 µL) e in situ (10 µL, 50 µL, 100 µL e 500 µL). As nanopartículas foram caracterizadas pelas técnicas de UV vis e TEM, que apresentaram nanopartículas estáveis, monodispersas, com geometria esférica e diâmetro médio de 23,5±2,7 nm. As membranas foram caracterizadas por difração de raio-x, microscopia eletrônica de varredura (MEV), molhabilidade, análises térmicas (TG, TGA, DSC) e espectroscopia de impedância complexa (EIC). As membranas de acetato de celulose puro e funcionalizadas por imersão, apresentaram propriedades singulares com relação a membrana in situ com 500 µL de nanopartículas. No entanto, esta última apresentou um aumento na condutividade elétrica devido a presença de ouro em suas nanofibras. Revelando assim, uma característica impar e promissora para aplicação destas membranas.