Conservação socio-ambiental do piquiá (Caryocar villosum (aubl.) pers.) na região dos Lagos Parú e Calado, no município de Manacapuru-AM
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias BR UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2627 |
Resumo: | O piquiá (Caryocar villosum) pertence à família Caryocaraceae, é considerada uma árvore social, pois fornece fruto, matéria-prima para fabricação de objetos e renda para os moradores da floresta tropical, possibilitando o estudo do estabelecimento da inter-relação entre o homem e a floresta. Tendo em vista a conservação do piquiá por agricultores, o presente trabalho objetivou estudar as práticas de conservação socioambiental do piquiá (C. villosum (Aubl.) Pers.); por meio de conhecimentos fitossociológicos e etnobotânicos dos agricultores, testando a ocorrência de dormência em sementes de piquiá (C. villosum); e descrevendo as formas manejo praticadas por agricultores da Região dos Lagos Parú e Calado, Manacapuru - Amazonas. Neste estudo adotou-se a abordagem sistêmica, estruturando a pesquisa como um Estudo de Caso. As experiências que compõem este são realizadas por grupos focais, que manejam o Piquiá sendo eles: agricultores familiares e parataxonomistas, para tal os dados foram coletados por meio das seguintes técnicas: (1) entrevista semi-estruturada, (2) diário de campo, (3) trilha cultural, (4) pesquisas bibliográficas, (5) ensaio experimental para verificar a dormência em sementes da espécie em estudo, a análise dados foi de forma qualitativa e quantitativa. Foram realizadas 6 entrevistas com agricultores e 2 com parataxonomistas, durante as quais foram citadas duas espécies (C. villosum e C. glabum) com o nome de piquiá. Práticas de proteção ao piquiá (C. villosum), realizadas pelos agricultores estimulam a plasticidade fenotípica da espécie, contudo a seleção de características específicas não foi verificada, atualmente, o plantio ocorre com as primeiras sementes a germinar, sem a preocupação com as características que as os indivíduos vão apresentar quando crescerem. O longo e desuniforme período de germinação deve-se a dormência tegumentar e embrionária existente em sementes de piquiá, porém pode ser contornada, com a remoção parcial do tegumento e com aplicação de indutor vegetal. Ao final, podemos concluir que os sistemas florestais e agroflorestal, funcionam como bancos de germoplasma in situ, sendo importante mantê-los. O piquiá no sistema florestal fornece indivíduos em estado silvestre, com gene silvestre; em sistemas agroflorestais o piquiá tem maior aproveitamento social e econômico, se beneficia como proteção antrópica podendo adquirir características, uma sugestão é incentivar a manutenção da reserva legal, possibilitar aos agricultores tornarem-se experimentadores, envolvendo-os em práticas de proteção e de manejo e os possibilitando a manutenção do etnoconhecimento. A conservação se manifesta no cotidiano das pessoas por isso é importante conhecer como comunidades humanas se relacionam com uma comunidade vegetal. |