Tempos desarticulados? Aceleração, nostalgia e experiências contemporâneas do tempo em Zygmunt Bauman
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10346 |
Resumo: | O presente trabalho de dissertação procura discutir e problematizar o problema da aceleração, da nostalgia e das experiências de tempo no presente a partir do sociólogo polonês Zygmunt Bauman. O objetivo central da pesquisa visa compreender de que maneira aceleração e nostalgia estão articuladas temporalmente, ao serem vislumbradas a partir do trabalho de Bauman, buscando elaborar em grande medida as principais tensões temporais que podem advir. Deste modo, buscamos compreender de que maneira passado, presente e futuro são articulados e relacionados a partir do programa sociológico baumaniano tendo a noção de “liquidez” como central em nosso foco de análise. Para isso, o diálogo com Reinhart Koselleck, historiadores e intelectuais que se debruçaram sobre o problema do tempo e da aceleração na contemporaneidade, se faz uma estratégia metodológica imprescindível. Além disso, para retomar a relação entre aceleração e nostalgia, procuramos discutir de que modo um tópico está ligado ao outro, privilegiando na análise da noção de “retrotopia”, formulada por Bauman, algumas tensões relativas à experiência do tempo e à interface entre passado e presente. Nosso principal resultado, portanto, é de que a partir de Bauman é possível identificar uma relação entre aceleração (liquidez) e nostalgia (retrotopia) em diversos aspectos. Buscamos, com isso, contribuir de algum modo para as discussões em Teoria da História, na historiografia, no diálogo interdisciplinar e nos debates sobre os sentidos do Tempo Histórico contemporâneo. |