Efeitos do gradiente de urbanização sobre assembleias de anfíbios no extremo oeste da Amazônia brasileira
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Zoologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8181 |
Resumo: | A urbanização promove a fragmentação e degradação da qualidade do habitat, e as variações na paisagem urbana podem atuar como um gradiente ambiental influenciando a composição de espécies, gerando variações na diversidade beta das assembleias de anfíbios ao longo desse gradiente. Foram analisados os efeitos de variáveis locais e da paisagem sobre a riqueza, abundância e a composição de espécies de anfíbios, e se a diversidade beta é promovida pela substituição ou aninhamento das espécies em 22 transectos ao longo de um gradiente urbano/florestal no município de Tabatinga, no extremo oeste da Amazônia brasileira. Foram registradas 52 espécies e 5.481 indivíduos pertencentes a nove famílias de anfíbios. Os ambientes menos perturbados pela urbanização apresentaram as maiores riquezas de espécies, entretanto, a abundância teve um padrão contrário ao esperado para o gradiente, tendo os ambientes mais perturbados as maiores abundâncias de indivíduos. A variação da diversidade beta foi promovida tanto pela substituição de espécies, com a maioria das espécies com baixa abundância e com poucas espécies comuns em todos os ambientes, como pelo aninhamento, com uma perda gradual de espécies ao longo do gradiente, indicando que todas as espécies registradas nos ambientes urbano e periurbano eram um subconjunto das espécies registradas no ambiente rural. Duas variáveis ambientais da paisagem (área verde e distância do rio) influenciaram significativamente a estrutura da comunidade de anfíbios ao longo do gradiente urbano/florestal, e para ambas variáveis, as ordenações de espécies revelaram um padrão significativamente aninhado. As regressões segmentadas enfatizam que, para preservar e conservar uma maior diversidade de espécies e evitar a homogeneização da fauna de anfíbios em ambientes urbanos, é necessário planejar a manutenção de áreas verdes como cobertura florestais maiores que 68 mil m2 ao longo da paisagem urbana. |