O cará-roxo (dioscorea trifida) como ingrediente funcional na indústria de panificação
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Farmacêuticas BR UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências de Alimentos |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3704 |
Resumo: | O objetivo desse estudo foi avaliar o potencial do cará-roxo (Dioscorea trifida) no estado do Amazonas como ingrediente funcional na fabricação de pães. Desse modo, foram determinadas a composição centesimal, valor calórico, e atividade antioxidante do cará-roxo e de quatro formulações de pães de cará-roxo (0%, 10%, 15% e 20%). Foram realizados também teste de aceitação e análise microbiológica das formulações 10%, 15% e 20%. A ANOVA de Kruskal-Wallis não revelou diferença significante para os parâmetros da composição centesimal e valor calórico das quatro formulações, a exceção do lipídio. Isto é, na fabricação de pão de cará-roxo, uma adição de cará-roxo in natura até 20%, em substituição à farinha de trigo no pão comum (0%), pode ser feita sem afetar o valor calórico da dieta, uma vez que a composição centesimal entre os pães é semelhante. As amostras de cará-roxo revelaram uma elevada atividade antioxidante pelo método de sequestro de radicais livres (2,2-difenil-1-picrilhidrazila-DPPH), com valores superiores a 70%. Os pães de cará-roxo (10%, 15% e 20%) apresentaram certa atividade antioxidante com os valores máximos acima de 40%. O método da lipoperoxidação (LPO) confirmou a atividade antioxidante no cará-roxo e nos pães de cará-roxo. Em ambos os métodos (DPPH e LPO), a atividade antioxidante aumentou na proporção em que os tubérculos do cará-roxo foram incorporados ao pão, em substituição à farinha de trigo. A ANOVA de postos de Friedman aplicada para comparar as três formulações de pães de cará-roxo, no teste de aceitação revelou diferenças significantes apenas para o atributo cor. O pão a 20% apresentou uma melhor avaliação. Quanto mais cará-roxo nos pães, maior a nota média obtida. Considerando que, para os demais atributos sensoriais não foram detectadas diferenças de preferência entre os pães, estes podem ser considerados aprovados. Os resultados sugerem a viabilidade do consumo de pão à base de cará-roxo, e seu uso como alimento funcional. |