Avaliação por análise molecular da presença de vírus herpes simples em lesões diagnosticadas como estomatite aftosa recorrente em cavidade bucal de pacientes imunocompetentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Cabral, Lioney Nobre
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8956633114853772
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5207
Resumo: A estomatite aftosa recorrente (EAR) é a condição inflamatória ulcerativa mais comum da mucosa bucal não-ceratinizada, possuindo etiologia ainda incerta e controvertida. Os vírus herpes simples 1 e 2 ( HSV-1 e 2) infectam liticamente o epitélio desta mucosa gerando manifestação clínica semelhante a esta estomatite, porém em mucosa ceratinizada. Diante disso, o objetivo deste estudo foi verificar a presença de vírus herpes simples 1 e/ou 2 em úlceras de mucosa bucal não-ceratinizada de indivíduos imunocompetentes. Dezesseis pacientes foram avaliados na Policlínica de Odontologia da Universidade do Estado do Amazonas e serviço particular, apresentando úlceras em mucosa não - ceratinizada bucal e faríngea ( um caso) , descartada a possibilidade de etiologia química, física ou doença imunossupressora de base. Foram coletados esfregaços do centro e da periferia da lesão aftosa dos oito primeiros pacientes e dos últimos, além do raspado, 1 ml de amostra de saliva não estimulada presente na boca. Foi realizada Reação em Cadeia de Polimerase ( PCR ) com iniciadores multi e específicos para cada vírus, após identificação pela mesma técnica da presença de DNA genômico nas amostras, e em nenhuma destas, de úlcera foi encontrada partícula viral, ocorrendo , no entanto , amplificação do fragmento de HSV-2 da amostra salivar de um dos pacientes que fora estudado isoladamente, em segundo momento . O indivíduo positivo para a amostra ao sentir novamente os sintomas, identificou a área acometida em soalho bucal , em fase ainda vesicular e fora feita a coleta imediata do esfregaço da lesão, ulcerada a pouco tempo, e também salivar , ocorrendo pela metodologia apresentada, a amplificação de material genético do vírus HSV- 2 na ferida coletada, não ocorrendo na de saliva . Concluiu-se com a pesquisa, que o HSV não foi identificado na maior parte dos pacientes estudados, excetuando o caso específico, cuja a coleta do material biológico da úlcera fora realizada em fase inicial da condição, concluindo que o HSV-2, infectante comum de mucosas genitais pode, em alguns casos, estar presente e ser potencial fator etiológico das úlceras aftosas recorrentes da cavidade bucal.