Administração de vacinas Sabin em portadores de herpes simples labial recorrente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Pelcerman, Amália [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/19550
Resumo: Introdução: O Herpes simples labial recorrente e um problema de Saúde publica devido a sua elevada prevalencia. Provoca absenteismo ao trabalho e a escola, podendo estigmatizar o individuo, e evoluir para formas mais graves, como a ceratite. Os tratamentos ate agora desenvolvidos baseiam-se em antivirais, que demonstram efeitos na diminuicao da sintomatologia, no entanto, nao prevenindo as recidivas. A vacina Sabin, utilizada na prevencao de poliomielite, possui a capacidade de aumentar a imunidade atraves dos anticorpos especificos por meio dos CTLs (linfocitos T citoliticos) e potencialmente poderia ser utilizada na imunoprofilaxia de herpes simples labial recorrente. Objetivos: Estabelecer a seguranca e eficacia da utilizacao da vacina Sabin na imunoprofilaxia de Herpes simples labial recorrente. Tipo de Estudo: Ensaio clinico controlado randomizado, duplo cego. Local: Ambulatorio de Dermatologia e Pronto Atendimento do Hospital São Paulo. Amostra: pacientes de ambos os sexos, maiores de 18 anos, que apresentem mais de quatro episodios ao ano, por no minimo tres anos, de herpes simples labial, excluindo gestantes e imunodeficientes. Intervencao: administracao de vacina Sabin em duas doses com intervalo de 1 mes. Tempo de seguimento: 1 ano Desfechos clinicos: 1-Diminuicao dos eventos de herpes simples labial; 2Diminuicao da intensidade das crises herpeticas. Analise de dados: O tamanho da amostra foi calculado em 100 (a,=0,05; 0=0,1) pacientes para cada grupo, considerando-se uma melhora de 10 por cento no grupo placebo e poder estatistico para detectar melhora de 30 por cento no grupo intervencao, em relacao ao placebo. A analise sera realizada por intencao de tratamento, com a utilizacao do teste de qui-quadrado e diferenca de risco absisco absovariaveis dicotomicas e teste-t para as continuas, com nivel de significancia para o erro alfa de 5 por cento, intervalo de confianca de 95 por cento