O discurso sobre criminalização indígena no Jornal Folha de Boa Vista (2000-2005)
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4315 |
Resumo: | O presente trabalho analisa o discurso sobre criminalização indígena no jornal impresso Folha de Boa Vista, a partir da interpretação dos textos escritos (Manchetes, chamadas, editorias, fotorreportagens, matérias e notícias) e imagéticos (charges), divulgados em suas páginas no período de 2000 (contexto das Comemorações do Brasil 500) a 2005 (época de intensa luta indígena pela homologação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol). A construção de um debate científico orbitou entre teóricos como Bakhtin, Foucault, Pêcheux e Orlandi e as reportagens do jornal impresso Folha de Boa Vista, base documental para a análise do discurso que, por meio do uso de textos escritos e imagéticos, procuraram criminalizar o indígena roraimense. Nos seis anos analisados, constatou-se que a mídia impressa contribuiu pelo discurso jornalístico, para o processo de criminalização do indígena roraimense.Enfim, identificou-se as estratégias de construção de um discurso que criminaliza esses mesmos indígenas. A análise tomou como referência a massa documental que corresponde às edições selecionadas do Jornal Folha de Boa Vista, onde foram identificadas as formas discursivas de criminalização do indígena roraimense, e revelaram a forma como se produz o silêncio do indígena nas páginas do jornal em referência. |