Paisagens e gentes do Cururu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Romão, Larissa Torres da Cunha
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2907357701367597
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4227
Resumo: A temática proposta na pesquisa em questão teve sua escolha assentada na necessidade de compreender as formas de uso da terra por comunidades ribeirinhas, e quais modificações sucedem à paisagem natural decorrentes destes usos antrópicos. A localidade de estudo é o Sistema Lacustre Cururu, localizado no município de Manacapuru – AM, representado por três comunidades: São Francisco do Cururu, São João dos Cordeiros e Divino Espírito Santo. Com o objetivo de historiar os assentamentos populacionais e as formas de uso da terra, identificar as atuais paisagens locais e comparar espacial e temporalmente as paisagens locais. O método de pesquisa utilizado foi estudo de caso - múltiplos casos, onde foram utilizadas as seguintes fontes de informação: documentos, entrevistas, observação direta, elaboração de mapas cognitivos, matriz histórica e formulários semi-estruturados. Os resultados mostraram que embora tenham sido constatadas alterações da paisagem na área focal, a relação destas populações locais é estável com o meio, pois possuem uma consciência clara de que a sua sobrevivência está intimamente interligada a necessidade de conservar os recursos naturais, ou seja, a população do Lago do Cururu possui uma percepção ecológica consciente, pois se utiliza de todos os ambientes próprios da várzea existentes naquela região, praticando uma economia preponderantemente de subsistência, o que vem colaborando com a conservação da várzea local.