Esfron e as estratégias de segurança pública na Tríplica Fonteira: Brasil, Colômbia e Peru
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6635 |
Resumo: | Na atualidade as questões envolvendo as fronteiras dos Estados Nacionais estão no centro das discussões internacionais. O que se percebe é que estas entidades jurídicas criadas artificialmente, concomitante ao surgimento do Estado Nacional Moderno, no século XVIII, estão se tornando mais rígidas no sentido de regular a livre circulação de pessoas. Imaginou-se que com a implosão do mundo socialista e a ascensão dos blocos econômicos regionais, as fronteiras tenderiam a desaparecer. No entanto, eventos recentes têm demonstrado que essas teorias, difundidas, principalmente pelas grandes corporações internacionais, não se mantiveram sólidas na primeira após a crise de refugiados, indo em direção ao velho continente. De repente, cercas e muros começaram a se erguer na tentativa de impedir a passagem de refugiados, que se deslocam para o centro do território da União Europeia. Discursos xenofóbicos, tentativas de secção territorial de países ao redor do mundo, tem comprovado a importância de se manter a unidade territorial e suas fronteiras. Com relação ao território brasileiro, o governo central criou programas específicos para as suas fronteiras externas, contemplando o trabalho conjunto dos diversos atores da fronteira, bem como partilhar responsabilidades com os entes federados, que possuem lindes fronteiriças em seus territórios (estados e municípios). No tocante ao estado do Amazonas, foi criado o programa Estratégia Estadual de Segurança Pública nas Fronteiras (ESFRON), quando este estado se associou ao ENAFRON. Esta dissertação está dividida em quatro capítulos, complementares entre si. O Primeiro Capítulo tratará sobre o surgimento das Fronteiras Nacionais, a partir da criação do Estado Nacional Moderno, com base na assinatura do Tratado de Westfália, bem como o retorno das discussões sobre as fronteiras que está ocorrendo atualmente. O Segundo Capítulo dissertará sobre a formação das fronteiras externas do Estado Brasileiro e suas implicações sobre o território nacional. O Terceiro Capítulo discorrerá sobre o programa ENAFRON, criado pelo governo federal para aglutinar esforços de combate aos delitos que ocorrem nas bordas do território brasileiro, mas, que afetam a sociedade como um todo. O Quarto Capítulo explanará sobre a adesão do estado do Amazonas ao programa federal, criando, a partir desse convênio, o programa Estratégia Estadual de Segurança Pública nas fronteiras, bem como suas operações na região da Tríplice fronteira amazônica entre Brasil, Colômbia e Peru. |