Pantofagia Amazônica: um estudo sobre os hábitos alimentares dos alunos das escolas públicas do perímetro urbano do município de Óbidos-PA
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10779 |
Resumo: | Os hábitos alimentares de uma determinada população são regidos por diversos fatores, como a cultura alimentar, a renda, entre outros. Porém, nas últimas décadas, principalmente nas grandes cidades, o avanço da globalização, da indústria e da pecuária intensiva criou verdadeiras "cadeias alimentares" através da produção e transporte de alimentos industrializados, modificando a forma como nos alimentamos. Sobretudo no interior da Amazônia, as transformações no espaço geográfico causadas pelo transporte e comércio desses produtos ocorrem de forma mais sutil. As longas distâncias e a cultura local prevalecem; alimentos regionais misturam-se com alimentos globalizados, modificando os gostos e as práticas alimentares dos moradores locais. A presente pesquisa tem como objetivo principal analisar os hábitos alimentares dos alunos das escolas públicas do município de Óbidos-PA. Para tal, inicialmente busca-se identificar os determinantes alimentares dos alunos das escolas por meio de estudos sob duas óticas: a produção do espaço urbano do município de Óbidos e sua atual configuração espacial. Como metodologia, foram realizadas abordagens de cunho qualitativo: observações em campo, pesquisas e levantamentos bibliográficos relevantes à pesquisa; e quantitativo: questionários com os alunos e funcionários das escolas. Os resultados obtidos demonstraram uma grande dualidade em relação ao consumo de alimentos globalizados (fast foods) e alimentos regionais (frutas, verduras locais) por parte dos alunos das escolas. A venda de alimentos dentro das escolas é livre e não há nenhum tipo de programa voltado para a promoção da saúde escolar. Nesse sentido, as escolas demonstraram-se determinantes na influência da alimentação dos alunos. |