Território e línguas indígenas em São Gabriel da Cachoeira-AM
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3955 |
Resumo: | Esta pesquisa analisa a territorialização das línguas indígenas na sede do Município de São Gabriel da Cachoeira – AM, uma vez que foi o município pioneiro na co-oficializaçao das línguas indígenas Tukano, Baniwa e Nheengatu no Brasil em 2002, seguido por outros municípios que oficializaram não só línguas indígenas, mas também línguas de migração. O município é constituído por 23 povos indígenas pertencentes a cinco famílias linguísticas Tukano Oriental, Aruak, Yanomami, Japurá-Uaupés (Maku) e Tupi (Nheengatu falado pelos povos Baré, Werekena e parte dos Baniwa do baixo rio Içana), falantes entre 20 a 23 línguas indígenas. A base conceitual da pesquisa está centrada nas categorias de Território, Língua e Cultura Indígena, Sociolinguística, Geografia e a Linguística. Tendo sido utilizado ainda, de procedimentos metodológicos da pesquisa participante e levantamento de fontes primárias e secundárias. Neste contexto, a pesquisa visou compreender a territorialização das línguas indígenas na sede de São Gabriel da Cachoeira, por meio da identificação dos lugares de uso das línguas, analisando a territorialização das mesmas no meio urbano e verificando quais os mecanismos usados pelos povos, setor público e sociedade civil organizada para valorização e manutenção e reprodução das línguas, uma vez que, a língua para os povos indígenas do Alto Rio Negro, é um dos elementos mais fortes de sua cultura. Para permear, revitalizar e sustentar a manutenção das línguas indígenas no município é preciso, fundamentalmente, colocar em prática a lei de co-oficialização das línguas indígenas existentes neste município, recuperar o prestígio e o status dessas línguas, de modo que, os falantes mais jovens, órgãos públicos e privados possam utilizá-las diariamente, assim como, nas escolas, para que se revertam os fenômenos de substituição e perda linguísticas que tais línguas indígenas vêm sofrendo. |