Educação inclusiva com surdos: estratégias e metodologias mediadoras para a aprendizagem de conceitos químicos
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Química |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6934 |
Resumo: | A Educação Inclusiva se inicia pela participação de estudantes com deficiência ou não no contexto escolar em salas regulares de ensino. Esta educação é uma obrigatoriedade amparada por lei, que implica em uma reestruturação dos estabelecimentos de ensino, em termos físicos e pedagógicos. Dentro desse contexto, o ensino da disciplina de Química, que envolve conceitos específicos e abstratos, necessita ser diferenciado com metodologias e estratégias de ensino e aprendizagem que facilitem sua compreensão. Este trabalho tem como objetivo analisar a aprendizagem de conceitos químicos de estudantes com surdez na Educação Inclusiva, mediante o uso de diferentes metodologias e estratégias de ensino, partindo das concepções sociointeracionistas de Vygotsky. Dessa forma, o estudo tem como base a abordagem qualitativa como forma de compreender a aprendizagem de estudantes com surdez. Assim, a pesquisa foi desenvolvida com estudantes de duas escolas inclusivas públicas estaduais do município de Manaus, a partir de situações didáticas, acompanhadas por um intérprete de Língua Brasileira de Sinais. Os dados foram obtidos e registrados a partir de diário de campo, questionários, entrevista semiestruturada, folhas de atividades e recursos audiovisuais, sendo posteriormente submetidos à técnica de Análise de Conteúdo. Foi evidenciado que as atividades didáticas desenvolvidas com recursos visuais utilizando contextualização, e que possibilitam interação dos estudantes, possuem uma melhor inclusão para aprender os conceitos químicos. As metodologias de ensino que se destacaram como inclusivas foram: Elaboração Conjunta, Trabalho em grupo e Lúdica. No que tange às estratégias utilizadas neste trabalho, dramatização, trabalho em grupo e debate mostraram-se como atividades mais inclusivas. Além disso, averiguou-se que a principal dificuldade dos estudantes surdos em aprender conceitos químicos relaciona-se com a questão linguística, enquanto que a facilidade está associada à compreensão lógica do nível fenomenológico e representacional, envolvendo, respectivamente, exemplos e números. |