Zona Franca de Manaus (ZFM): uma ideia fora do lugar!? Ecodesenvolvimento e a reinvenção da vida na Amazônia brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Almeida, Ely Sena de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9610766574669893, https://orcid.org/0000-0003-4531-8680
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Centro de Ciências do Ambiente
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10072
Resumo: O discurso para a continuidade dos incentivos fiscais promovido pela Zona Franca de Manaus (ZFM) se apossou do argumento de que este modelo contribui para a conservação e preservação da floresta ao evitar o crescimento demográfico para o interior do estado, concentrando a população na capital. O Polo Industrial de Manaus (PIM), que mais se beneficia com as medidas de incentivo fiscal, não aproveita os potenciais regionais da sociobiodiversidade amazônica, e formalmente, não se compromete com a preservação e conservação da floresta amazônica. Partindo do princípio de que não existe espaço para pensar a Amazônia dentro da racionalidade instrumental dominante, esta tese se propõe a questionar o papel do PIM como principal atividade econômica promotora do desenvolvimento econômico e social do Estado do Amazonas, guiado pelas leis fundamentais da ação recíproca, negação e dos contrários do processo de análise dialética. Faz uso da pesquisa bibliográfica, análise de história oral do conteúdo, e da aplicação de entrevistas semiestruturadas como técnicas de pesquisa. Como resultados, lista as externalidades positivas e negativas geradas por esse modelo, apontando propostas de redirecionamento passíveis de implementação à luz do decrescimento para que, efetivamente, o PIM contribua para o processo de conservação da floresta amazônica. Defende ainda que nós, amazônidas, devemos nos rebelar contra o pensamento hegemônico dominante e pautar nossas ações, enquanto sociedade, em outros princípios e sistema de valores distintos dos impetrados pela racionalidade econômica atual: a racionalidade ambiental.