Formações antropogênicas em sistemas ambientais urbanos: modificações nos igarapés da cidade de Coari-AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Campos, Giselane dos Santos
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4161174575154432
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
.
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10161
Resumo: Os estudos específicos voltados para os corpos hídricos vêm passando por uma releitura, principalmente no que se referem as Bacias Hidrográficas Urbanas, visto que seus processos estão inseridos em um contexto muito mais complexo do que sua própria dinâmica. Nesse sentido, a pesquisa expõe as formações antropogênicas em sistemas ambientais urbanos, por meio da apresentação das modificações nos igarapés da cidade de Coari, Estado do Amazonas. Sendo assim, o objetivo principal foi analisar as mudanças hidrogeomorfológicas das Bacias Hidrográficas dos Igarapés Espírito Santo, Pêra e Bucuará, decorrentes da urbanização da cidade. Para isso, esmiuçamos as características físicos-naturais que estruturam o sistema hidrográfico da área da pesquisa, assim como seu processo histórico de ocupação, almejando a construção de parâmetros correlacionais de uso e ocupação no entendimento das transformações e mudanças do seu sistema hídrico. Dessa forma, buscamos compor uma análise sobre o contexto de novas compreensões da relação sociedade e natureza. Verificamos que há uma grande indiferença quanto a gestão das Bacias Hidrográficas que se encontram na cidade, apesar da disponibilidade dos subsídios legais e orçamentários para a efetivação de um planejamento e ordenamento territorial, o qual preserve seus cursos d’águas. As análises qualitativas e físico-química mostraram que há grande comprometimento na rede, sendo necessária a interrupção das intervenções que adotam o aterro como expansão do solo urbano, bem como as retificações dos canais e esgotamento direcionado para drenar nos igarapés, visto que implicam na contaminação e degradação da hidrografia que compõe o espaço geográfico da cidade. Portanto, é preciso adotar ações gerenciais comprometidas com um planejamento e gestão ambiental oriundas de processo intelectual, ao qual se cria instrumentos de controle com base técnico-científica, instrumental e participativa.