Função pulmonar e força muscular respiratória de idosos com Doença de Parkinson em estágio inicial: estudo observacional
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Medicina Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7012 |
Resumo: | A Doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente no mundo. É uma desordem do movimento não contagiosa e não fatal causada pela perda progressiva das células ventrolaterais da parte compacta da substância negra do mesencéfalo, que leva a três sinais cardeais: tremor de repouso, rigidez e bradicinesia. Apesar das pesquisas científicas abordarem, principalmente, os sinais neuromotores, existem outros prejuízos funcionais, sendo as consequências da disfunção ventilatória a principal causa de morte nesta população. Objetivo: Analisar a função pulmonar e a força muscular respiratória (FMR) de idosos com DP em estágio inicial. Método: Estudo observacional que avaliou o grau de disfunção relacionado à doença por meio da escala de Hoehn & Yahr modificada, a FMR por manovacuometria e os volumes e capacidades pulmonares pela espirometria. A FMR e a função pulmonar foram avaliadas no período on e off da levodopa (L-Dopa). Os resultados foram apresentados por meio de gráficos e tabelas, com frequências absolutas simples e relativas para os dados categóricos. Para a análise dos dados quantitativos, quando aceita a hipótese de normalidade por meio do teste de Shapiro-Wilk, foi calculada a média e o desvio padrão (DP). Quando rejeitada a hipótese de normalidade optou-se por calcular a mediana e o intervalo interquartil (IIQ). Na comparação das médias foi aplicado o teste t-student, sendo no caso das variáveis dependentes o teste t-student pareado. Na comparação das medianas foi aplicado o teste de Mann-Whitney para as variáveis independentes, e Wilcoxon para variáveis dependentes. Foi utilizado o programa Minitab versão 17 para Windows e o nível de significância fixado nos testes estatísticos foi de 5 %. Resultados: Os idosos com DP em estágio inicial da doença apresentaram maior prevalência de distúrbio ventilatório que seus controles, principalmente o distúrbio restritivo. Não houve fraqueza muscular respiratória e nem diferença entre a FMR dos idosos com DP em relação a seus controles, pareados por sexo, idade e índice de massa corporal. O período on e off da L-Dopa não alterou as variáveis analisadas. Conclusão: Idosos com DP apresentam distúrbios ventilatórios, mesmo em estágios iniciais da doença, sendo o distúrbio restritivo o mais prevalente. A L-Dopa não alterou a variáveis analisadas. |