Parâmetros pulmonares e medicação em indivíduos com doença de parkinson em estágio inicial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Fabiana Maria dos
Orientador(a): Christofoletti, Gustavo, Souza, Albert Schiaveto de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2851
Resumo: Introdução: A doença de Parkinson (DP) provoca uma série de distúrbios de movimento que afetam as funções diárias dos sujeitos. Alterações em testes pulmonares têm sido reportadas em pacientes com DP, mas ainda há dúvidas se tais alterações representam disfunções ocasionadas pela doença ou consistem efeitos deletérios do declínio físico. Neste sentido, foram avaliados nesta dissertação os parâmetros pulmonares de sujeitos com DP no estágio inicial da doença e investigamos como a medicação anti-parkinsoniana afeta tal processo. Métodos: Vinte participantes com DP idiopática (idade: 69,0±7,0 anos, Hoehn-Yahr: 1,5±1,0, UPDRS-III: 24,5±6,5) e vinte indivíduos controles saudáveis (idade: 64,5±15,5 anos) foram avaliados através da cirtometria, espirometria e oscilometria de impulso (IOS). Os participantes com DP foram avaliados durante as fases on e off da medicação anti-parkinsoniana, e tiveram a sua medicação convertida em Dose Diária Equivalente de Levodopa (DDEL). A análise dos dados envolveu o teste de U de Mann-Whitney para comparar o grupo DP (fase off) com o grupo controle, e o teste de Wilcoxon para analisar o grupo DP sob o efeito ou não da medicação anti-parkinsoniana (fases on versus off). O nível de significância foi estipulado em 5%. Resultados: Ambos os grupos apresentaram-se homogêneos para idade, peso, altura, índice de massa corporal e cirtometria torácica. Os valores de espirometria e IOS foram semelhantes entre os grupos (p>0,05 em todas as comparações). Os participantes com DP obtiveram um DDEL de 750,0±250,0, com análises pareadas demonstrando ausência de efeito da medicação anti-parkinsoniana sobre nos parâmetros pulmonares. Conclusão: Participantes com DP em estágios iniciais apresentam parâmetros pulmonares semelhantes a indivíduos controles, indicando que os distúrbios pulmonares devem estar mais relacionados ao declínio físico do que representar um sintoma da doença.