Nanoc?psulas caregadas com ?, ?- amirina: desenvolvimento, caracteriza??o e atividade farmacol?gica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Florentino Neto, Serafim
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4856272756844064
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ci?ncias Farmac?uticas
Brasil
UFAM
Programa de P?s-gradua??o em Inova??o Farmac?utica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9428
Resumo: Introdu??o: ? urgente elucidar e ampliar novas formas de tratamento para doen?as como diabetes, leucemias, c?ncer de pr?stata e c?ncer de mama. Estas s?o doen?as que t?m um impacto severo na sa?de de homens e mulheres no mundo. O uso da nanotecnologia pode oferecer e agregar vantagens no esfor?o para desenvolver medicamentos mais eficazes para essas e outras doen?as. Objetivo: avaliar a atividade antileuc?mica, antitumoral e hipoglicemiante das nanoc?psulas polim?ricas carregadas com amirina. Adicionalmente foi feita a avalia??o da estabilidade em prateleira e da toxicidade aguda oral. Metodologia: as nanoc?psulas foram sintetizadas pelo m?todo de deposi??o de pol?mero, em seguida foi avaliada a estabilidade em prateleira. Se avaliou a atividade antileuc?mica em c?lulas Jurkat e Molt (leucemia linfoc?tica aguda humana), Kasumi-1 (leucemia mieloide aguda humana) e em c?lulas K562 (leucemia mieloide cr?nica humana) e C1498 (leucemia mieloide aguda do camundongo). A atividade antitumoral foi avaliada pelo m?todo MTT usando linhagem c?ncer de pr?stata (PC-3), renal (786-0), hep?tico (HepG2) e de mama (MCF-7 e MDA-MB-231). Se avaliou a atividade hipoglicemiante em um modelo de diabetes induzido por estreptozotocina em Camundongos Balb/c. Por ?ltimo, se avaliou a toxicidade aguda oral pelo m?todo das classes de toxicidade da OECD. Resultados e discuss?o: foi obtida uma formula??o de nanoc?psulas esf?ricas com 128,80 nm de tamanho e uma alta homogeneidade (polidispers?o 0,107), que mantem sua estabilidade em prateleira por um ano e meio. O processo de prepara??o teve um 65,47% de efici?ncia de encapsula??o e uma capacidade de carga 2,4 g de amirinas por cada 100 g de nanoc?psulas seca. As nanoc?psulas liberam 90% de amirina em 33 min, o que poderia melhorar a biodisponibilidade. Observou-se uma forte atividade inibit?ria do crescimento de c?lulas tumorais prost?ticas PC-3 (GI50 7,00 ?g/mL) com uma boa seletividade (3,85). Tamb?m teve atividade antiproliferativa moderada, mas com menor seletividade, de c?lulas de c?ncer de mama, c?ncer de renal e de f?gado. As nanoc?psulas mostraram boa atividade antileuc?mica, com excelente seletividade na linhagem Kasumi- 1(leucemia mieloide aguda), induzindo a morte celular por apoptose, confirmada pela clivagens das Caspases. Nem a amirina nem as nanoc?psulas carregadas com amirinas na dose na dose 10 mg/kg mostraram atividade hipoglicemiante. No entanto, na dose 5 mg/kg mostraram atividade hipoglicemiante que n?o foi estatisticamente diferente do f?rmaco padr?o (acarbose, 100 mg/kg). As nanoc?psulas, na dose 2000 mg/kg em uma ?nica doses, n?o mostraram sinais que indicassem efeitos t?xicos durante os 14 dias ap?s a administra??o, sendo classificada como ?n?o classificada como subst?ncia toxica? segundo o crit?rio da OECD 423. Conclus?o Foram desenvolvidas nanoc?psulas est?veis, que n?o apresentam toxicidade aguda, que apresentam uma boa atividade antitumoral e antileuc?mica, e uma moderada atividade hipoglicemiante em ratos. As nanoc?psulas de amirina, s?o um produto promissor, que precisar seguir-se investigando para comprovar sua real utilidade como antitumoral e antileuc?mico.