Ades?o ao tratamento oncol?gico : fatores de personalidade, l?cus de controle e hist?rico de c?ncer familiar
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Escola de Ci?ncias da Sa?de e da Vida Brasil PUCRS Programa de P?s-Gradua??o em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8930 |
Resumo: | Introdu??o: A preval?ncia de sintomas de ansiedade e depress?o em pacientes com c?ncer ? alta, indicando que essas vari?veis, o l?cus de controle (LOC) e o n?vel de conhecimento sobre a doen?a podem interferir no processo de ades?o ao tratamento. Fatores de personalidade s?o igualmente associados a comportamentos e resultados de sa?de. Todas essas vari?veis parecem exercer influ?ncia nos n?veis de ades?o ao tratamento. Objetivos: O principal objetivo desta tese foi verificar se vari?veis sociodemogr?ficas e cl?nicas, conhecimento sobre a doen?a, sintomas de ansiedade e depress?o, fatores de personalidade e LOC s?o preditoras de ades?o ao tratamento em uma amostra de pacientes oncol?gicos. Os objetivos espec?ficos foram: caracterizar o perfil de personalidade da amostra; verificar a preval?ncia de orienta??o de LOC e o n?vel de conhecimento sobre a doen?a; analisar se a escolaridade ? preditora de conhecimento sobre a doen?a e se a orienta??o de LOC ? preditora de escolaridade e de n?vel de conhecimento sobre a doen?a; verificar a presen?a de sintomatologia depressiva e de ansiedade, e analisar se vari?veis sociodemogr?ficas e fatores de personalidade s?o preditores de sintomas de depress?o e ansiedade nesta popula??o. M?todo: Quatro estudos emp?ricos foram elaborados para responder aos objetivos, e os instrumentos utilizados na coleta dos dados foram: question?rio de identifica??o de dados sociodemogr?ficos e cl?nicos; question?rio de avalia??o do conhecimento do paciente sobre a doen?a oncol?gica, Invent?rio de personalidade NEO-FFI Revisado (NEO-FFI-R); Multidimensional Health Locus of Control (MHLC) Scale, Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) e Adherence Determinants Questionnaire. A descri??o dos dados foi realizada por meio de frequ?ncias absolutas (n) e relativas (%) para vari?veis qualitativas, e por m?dia e desvio padr?o para vari?veis quantitativas. Para verificar a associa??o ou correla??o entre as vari?veis avaliadas foram utilizados: o teste de Qui-quadrado e Correla??es de Spearman, a partir do resultado do Teste Kolmogorov-Smirnov. Para verificar o poder preditivo das vari?veis, foram realizadas An?lises de Regress?o Linear M?ltipla e Regress?o Log?stica e uma an?lise de rede. Resultados: A amostra avaliada apresenta altos ?ndices dos fatores de personalidade amabilidade (44%) e conscienciosidade (64,1%), bem como baixos ?ndices dos fatores neuroticismo (31,4%) e abertura ? experi?ncia (49,6%). Encontrou-se preval?ncia de LOC externo outros poderosos (60,9%) e de conhecimento sobre a doen?a moderado (41,4%). A escolaridade mostrou-se como preditor de conhecimento sobre a doen?a, e LOC externo (outros poderosos e acaso) como preditor do n?vel de escolaridade. Al?m disso, 21,4% dos pacientes apresentaram sintomas de depress?o e 35% de ansiedade. As vari?veis hist?rico psiqui?trico pr?vio e os fatores neuroticismo e extrovers?o mostraram-se como preditores de sintomas depressivos. Apenas o fator neuroticismo foi preditor de sintomas de ansiedade. As vari?veis LOC externo outros poderosos e os fatores de personalidade conscienciosidade e amabilidade, apresentaram-se como preditores de maior ades?o ao tratamento. A vari?vel hist?rico de c?ncer familiar, por sua vez, foi preditora de menores n?veis de ades?o. Conclus?o: Conclui-se que as vari?veis identificadas como preditoras de ades?o ao tratamento podem tamb?m ter interferido no desenvolvimento do c?ncer nesta amostra. Al?m disso, acredita-se que a amostra estudada, por suas cren?as e caracter?sticas de personalidade est? apresentando alta conformidade com o tratamento e n?o alta ades?o. Dessa forma, existe alta probabilidade de esta popula??o manter os mesmos h?bitos e comportamentos de sa?de, apresentando maior risco de recidiva, de desenvolvimento de outras doen?as ou de surgimento de novos casos de c?ncer em seus familiares mais pr?ximos. Assim, a avalia??o das vari?veis preditoras e o planejamento de interven??es espec?ficas podem contribuir, a longo prazo, para uma poss?vel preven??o da doen?a dentro das fam?lias e comunidades ou, ao menos, para a detec??o precoce da doen?a, o que seria ben?fico ao indiv?duo, ? sua fam?lia, ? comunidade e aos sistemas de sa?de como um todo. |