Chegar e sobreviver em Manaus: realidade e inserção do imigrante no mercado de trabalho e no espaço urbano
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Estudos Sociais BR UFAM Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2488 |
Resumo: | Um tema recorrente nos estudos de migração é dado pela inserção do migrante no local de destino, seja em termos espaciais, sociais ou ocupacionais. Esta dissertação propõe investigar e discutir a inserção do migrante no mercado de trabalho e no espaço urbano da cidade de Manaus durante a década de 1990. A análise foi feita mediante um conjunto de indicadores elaborados a partir dos dados censitários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), disponíveis e organizados através do aplicativo livre REDATAM. Com base nos resultados obtidos, verificou-se uma maior inserção dos trabalhadores migrantes no mercado de trabalho da cidade, quando comparados aos não-migrantes. Percebe-se, porém, que esta maior inserção corresponde, em grande parte, ao mercado informal de trabalho, com desproteção social e excesso de horas de trabalho. Não obstante, este fenômeno varia segundo o tempo de residência do migrante, afetando principalmente os migrantes recentes, com menos de 3 anos de residência. Quanto ao desemprego, de maneira geral, revelou-se superior entre os não-migrantes, em termos de gênero, idade e escolaridade. Com efeito, entre os migrantes, a taxa de desemprego apresentou tendência declinante conforme aumentam os anos de residência no local de destino. O setor de serviços mostrou-se de grande destaque na absorção da força de trabalho, migrante e não-migrante, de Manaus, seguido pela indústria de transformação. A distribuição dos rendimentos por condição na unidade familiar mostra que mais da metade dos responsáveis, independentemente da condição migratória, recebe até 2 salários mínimos. No que se refere à inserção dos imigrantes no espaço urbano, a utilização e o processamento de mapas permitiu uma boa aproximação de sua distribuição na cidade. Assim, revelaram que a porção da zona leste da cidade é onde se localiza a maior parte dos migrantes recentes, fato que se mostra coerente com o maior crescimento populacional desta zona na década de 1990. |