Dinâmica e produção de uma floresta sob regime de manejo sustentável na Amazônia Central
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4680 |
Resumo: | Nos dias de hoje o manejo florestal sustentável é apontado como uma das melhores opções de utilização dos recursos naturais sem degradação ambiental. Entretanto, ainda há uma necessidade de maior entendimento dos efeitos dos impactos e a capacidade de produção futura da floresta. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos de curto e médio prazos do sistema silvicultural policíclico, na dinâmica e produção, em uma floresta ombrófila densa no Estado do Amazonas, tendo como base três Unidades de Produção Anual da área de manejo florestal da empresa Mil Madeiras Preciosas em Itacoatiara/AM, exploradas entre os anos de 1996 a 1998. Os inventários florestais contínuos foram realizados antes e após a exploração nos de 1996, 1997, 1998, 2001 e 2014 em 41 parcelas permanentes de 1 hectare instaladas nas UPAs B, C e D, onde foram mensuradas todas as árvores com DAP igual ou superior a 15 cm. Foram calculadas as taxas de ingresso e mortalidade, DAP, área basal, volume, e seus respectivos incrementos periódicos anuais (IPAs), além da variação do número de árvores e espécies. Observou-se que o povoamento não apresentou alterações significativas no número de espécies logo após a exploração, por outro lado, houve aumento significativo no número total de espécies no último período analisado, ocorrendo de maneira equivalente nos três compartimentos. Em valores médios, antes da exploração, foram registradas 297,65 árvores.ha-1, equivalente a área basal de 26,42 m².ha-1 e o volume de 393,62 m³.ha-1. Em 2014, 16 a 18 anos após a exploração, todas as UPAs apresentaram aumento significativo nas três variáveis (número de árvores, área basal e volume), superando em número de árvores, os valores encontrados antes da exploração, considerando todas as espécies. No último período de análise, o povoamento apresentou taxa média de ingresso de 3,20 %.ano-1, assim como 1,47 %.ano-1 de mortalidade. Considerando apenas as espécies de valor comercial, as taxas foram de 2,50 %.ano-1 e 1,30 %.ano-1 para ingresso e mortalidade, respectivamente. Em valores médios, a taxa de incremento em volume foi de 4,63 m3.ha-1.ano-1, dos quais 1,69 m3.ha-1.ano-1 de espécies comerciais. Analisando o povoamento por classe de diâmetro, observou-se que este incremento tende a aumentar à medida que aumenta a classe de diâmetro, alcançando o ponto máximo nas árvores de 75 e 85 cm, com as maiores taxas registradas logo após a exploração. Observou-se também que o crescimento da floresta, 16 a 18 anos após a exploração, proporcionou a regeneração da maioria das clareiras observadas logo após a exploração, estas, passando para a fase de floresta em construção ou até mesmo madura. A floresta estudada apresentou estoques em área basal e volume do povoamento total e das espécies comerciais (16 a 18 anos após a exploração), equivalentes aos registrados na primeira medição, indicando que a intensidade de corte aplicada está favorecendo a recuperação do estoque madeireiro para um segundo ciclo de corte. Entretanto, devido aos diferentes intervalos de medição, não foi possível a condução de uma matriz de transição que incluísse todas as UPAs. Este fato limitou as análises e consequentemente impossibilitou projeções confiáveis a longo prazo. |