Predição do tamanho de clareira em área de várzea sob regime de Manejo Florestal: estudo de caso na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6797 |
Resumo: | O objetivo do estudo foi desenvolver modelos matemáticos capazes de relacionar o tamanho de clareiras de espécies florestais com dados dendrométricos e características morfométricas de copa possibilitando obter conhecimentos para um melhor planejamento e estimativa da área impactada e assim contribuir para a determinação de perda de cobertura florestal ocasionados pela queda da árvore na exploração. Este estudo foi conduzido em áreas de manejo florestal da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá com área de 1.124.000 hectares, localizada na confluência dos rios Solimões e Japurá, entre os municípios de Alvarães, Uarini, Maraã, Fonte Boa e Jutaí, estado do Amazonas, situando-se próxima à cidade de Tefé. Os inventários florestais foram realizados entre janeiro e fevereiro dos anos de 2012, 2013 e 2014 pelas Associação comunitárias que desenvolvem as atividades em suas respectivas áreas de manejo florestal localizadas na RDS Mamirauá. Os dados morfométricos da copa foram coletados em janeiro de 2018 e analisados por meio da Análise de variância, Coeficiente de correlação de Pearson e Análise de regressão linear múltipla. Os testes mostraram que existe diferença significativa entre as clareiras de espécies exploradas nas áreas de manejo florestal da RDS Mamirauá, sendo que a espécie Açacú (Hura crepitans) apresentou maiores valores para área de clareira com 341,88(m2) ± 99,09(m2), DAP 136,83 (cm) ± 30,07(cm), Altura de 13,29(m) ± 2,97(m) e volume de 11,92(m3) ± 4,9(m3) para esta espécie. As menores clareiras foram ocasionadas pela a espécie Louro inamuí (Ocotea cymbarum) com tamanho em área de 193,94(m2) ± 36,26(m2) e para a espécie Castanharana (Lecythis pisonis Cambess.) com valores em área de 164,66(m2) ± 19,97(m2). As variáveis dendrométricas (DAP e Altura) e volume, apresentaram valores de correlação DAP (r = 0,85) e Volume (r = 0,697) demonstrando forte correlação positiva com as áreas de clareiras, indicando que o tamanho das áreas de clareiras (m2) aumentam à medida que são explorados indivíduos com maiores valores de DAP e com maior produção em volume (m3). O modelo que melhor se ajustou e apresentou os melhores valores de acordo com os indicativos utilizados como parâmetros de avaliação, foi o modelo 5, CL = -626,5439 + 6,6645.DAP -127,3025.G + 69,295.IS -1,9302.IEV + 292,765. IA - 4.3849.VSH, com maior valor de 0,9358 (R2Ajust), de 7,000 (Cp mallows), 238,38 (AIC) e 19,7 (Syx%) sendo possível indicar para predição de área de clareira a equação ajustada para o modelo 7, CL = -134,5395 + 2,8028.DAP + 13,266.IS. |