Caracterização hidrogeoquímica e qualidade da água de poços tubulares em aldeias indígenas na região da Amazônia Central
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6713 |
Resumo: | Este trabalho apresenta resultados obtidos a partir da investigação das características hidrogeoquímicas e a qualidade das águas subterrâneas do Aquífero Alter do Chão referentes a cinco poços tubulares localizados em aldeias indígenas de dois municípios da Amazônia Central, os quais são sustentados por rochas siliciclásticas das Formações geológicas Alter do Chão (Cretáceo) e Novo Remanso (Neógeno) recobertas por depósitos fluviais quaternário. Foram analisados os parâmetros físicos, físico-químicos, iônicos, microbiológicos, organolépticos e hidrogeológicos. Os valores de temperatura do ar e da água mantiveram-se relativamente homogêneos, variando entre 24°C e 32,5°C e 26,6°C e 28,8°C, respectivamente. Os resultados obtidos de pH evidenciam águas de caráter ácido que variam entre 4,67 e 6,58; A condutividade elétrica em todos os períodos estudados mostrou valores variando entre 17,67 e 106,3 (μS/cm), indicando águas fracamente mineralizadas. Os resultados das substâncias que representam risco à saúde (alumínio, arsênio, bário, cádmio, cobre, cromo, fluoreto, nitrato, nitrito, níquel e zinco), em sua grande maioria estão abaixo do limite de detecção do equipamento e os valores detectados para bário, cádmio, cobre, nitrato, nitrito e zinco estão abaixo dos valores máximos permitidos pela legislação vigente. Todos os resultados analíticos obtidos destas águas nos períodos sazonais e transicionais foram comparados com os padrões de potabilidade previstos na legislação vigente e mostram-se próprias para o consumo humano, sem indícios de contaminantes. A fraca mineralização das águas analisadas, reflete as baixas concentrações dos constituintes dissolvidos, isto porque a água percola solos pobres, típicos do forte intemperismo ao qual a região é submetida. A utilização do diagrama de Piper mostrou um comportamento hidroquímico variado, resultando numa classificação variada em quatro poços. Em relação ao aspecto hidrogeológico, de modo geral os poços mais rasos (TU, NE e MK) com profundidades que variam entre 46 a 50 metros apresentaram os menores e melhores valores de níveis estáticos e dinâmicos dando indicativo de mais áreas de entradas de recargas, com destaque maior para o MK em todos os períodos estudados. |