Análise da qualidade da água de poços no enterno de um Açude Urbano em Campina Grande – PB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rêgo, Rayssa de Lourdes Carvalho Marinho do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental - PPGCTA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3029
Resumo: A água é um recurso essencial e fundamental para a existência de vida na Terra, podendo ser explorada em fontes superficiais e subterrâneas. A explotação de aquíferos, em sua maior parte, é uma forma de ―amortecer‖ os impactos negativos gerados pela escassez hídrica em todo o mundo, no entanto o uso das águas subterrâneas deve atender aos padrões de qualidade impostos pela legislação, como a Portaria do Ministério da Saúde 2914/2011, quando destinada ao consumo humano. O presente trabalho objetivou analisar a qualidade físico- química e microbiológica das águas de poços tubulares localizados no entorno de um açude urbano em Campina Grande-PB e enfatizar os riscos associados aos usos dessas águas. Para identificar os usos preponderantes das águas subterrâneas na área de estudo, foi aplicado questionários em uma amostra estatisticamente significante visando identificar os usos preponderantes da área de estudo. As coletas ocorreram no período de fevereiro a agosto de 2017, com a determinação de indicadores físico-químicos e microbiológicos da qualidade da água. O conjunto de dados amostrais foi submetido à análise estatística descritiva, de variância (ANOVA) e a determinação dos coeficientes de Pearson. De um modo geral, foi verificado que a área de estudo era preponderantemente comercial sendo o principal uso das águas subterrâneas a limpeza de ambientes, no entanto é importante evidenciar a existência de ingestão humana com essas águas subterrâneas. Os usuários que bebiam essa água, faziam a utilização de tratamentos caseiros como a desinfecção com cloro e à fervura de água, porém de acordo com as análises físico-química e microbiológica realizada no ponto P6, que foi a água subterrânea tratada com cloro caseiramente, não atendeu aos padrões impostos pela Portaria do Ministério da saúde 2914/2011 sendo impropria para o consumo humano por ultrapassarem o VMP dos indicadores cloreto, fluoreto, sólidos dissolvidos totais- SDT e das análises microbiológicas coliformes totais e Escherichia coli. Para a análise físico-química e microbiológica das águas subterrâneas brutas os resultados também não apresentaram conformidade com os padrões de potabilidade, ora em vigor no Brasil, que de acordo com os indicadores cloreto, fluoreto, sólidos totais dissolvidos e os microbiológicos coliformes totais e Escherichia coli essa água representa risco a saúde pública se destinadas a ingestão humana. A essa inadequação, vários fatores podem estar relacionados, dentre os quais a contaminação do lençol freático por fontes pontuais, como fossas sépticas, canais de drenagem e corpos hídricos contaminados e, no caso da água subterrânea tratada local e empiricamente, com cloro, a contaminação foi atribuída à deficiência na manutenção de limpeza no reservatório.