Correlação entre a circunferência do pescoço com os marcadores inflamatórios das profissionais de enfermagem do Hospital Universitário João de Barros Barreto (Belém-PA)
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas - Universidade Federal do Pará
Faculdade de Ciências Farmacêuticas Brasil UFAM - UFPA Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4555 |
Resumo: | Este estudo tem como objetivo determinar a correlação entre a circunferência do pescoço (CP) das profissionais de enfermagem (PE), com os marcadores inflamatórios homocisteína, fibrinogênio e proteína C reativa, assim como, correlacionar as medidas da CP da amostra, com variáveis metabólicas e antropométricas, avaliando também o perfil sócio-comportamental da amostra. Trata-se de uma pesquisa descritiva transversal, no qual participaram 58 profissionais de enfermagem do gênero feminino, com uma faixa etária de 18 a 69 anos, de um hospital público em Belém-PA, onde se realizou anamnese por meio de um formulário sobre aspectos sócio-comportamentais. Foram avaliadas variáveis antropométricas, como peso, altura, circunferências e diâmetros ósseos, e posteriormente encaminhadas para realização de exames laboratoriais. As correlações Lineares de Pearson não indicaram significantes associações entre a CP e os biomarcadores proteína C reativa (r=-0,01, P=0,92), fibrinogênio (r=-0,15, P=0,25) e homocisteína (r=0,03, P=0,78). Não houve fortes e significantescorrelações entre a CP e o colesterol total (r=0,05, P=0,69), LDL (r=0,02, P=0,86), HDL (r=-0,14, P=0,27) e a glicemia (r=-0,12, P=0,34), todavia, houve fortes e significantes correlações entre CP e variáveis antropométricas como o índice de massa corporal, ou IMC (r=0,78, P<0,0001), circunferência da cintura, ou CC (r=0,83, P<0,0001), percentagem de gordura corporal, ou %G (r=0,71, P<0,0001) e percentagem de massa muscular, ou %MM (r=-0,62, P<0,0001). 65,5% da amostra está sedentária e 60,4% da mesma se encontra com excesso de peso, ratificado pelas médias de IMC (26.56 ± 4,37), CC (81,3 ± 8,93) e %G (35 ± 6,81), 56,9% são etilistas e 96,5% das PE não são fumantes. Portanto, não houve correlaçõessignificantes entre a CP e os marcadores inflamatórios e nem com as variáveis metabólicas na presente pesquisa, porém, houve forte e significante correlação com variáveis antropométricas. E por meio das mesmas, somados aos exames laboratoriais, conclui-se que as profissionais de enfermagem do HUJBB, apresentam risco para doenças cardiovasculares. |