Extratos vegetais no controle da antracnose em cebolinha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Ione Medeiros da
Outros Autores: lattes.cnpq.br/1148572178300795
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7080
Resumo: A cebolinha, é uma hortaliça bastante conhecida e utilizada pela população brasileira. Durante o seu cultivo, as plantas ficam expostas a doenças causadas por fungos e bactérias. Dentre as doenças de origem fúngica, destaca-se a antracnose, causada por fitopatógeno do gênero Colletotrichum, de fácil disseminação e sobrevivendo parasitando vegetais. O objetivo deste trabalho foi avaliar os extratos, obtidos a partir das plantas Picrolema sprucei, Piper marginatum, Croton cajucara, Curcuma longa e Laportea aestuans, no controle de antracnose da cebolinha. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Microbiologia e Fitopatologia e em casa de vegetação da Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Amazonas, onde foram realizadas caracterização morfológica e identificação molecular de Colletotrichum sp. associados à antracnose da cebolinha; obtenção e avaliação dos (EBA) Extratos Brutos Aquosos; obtenção e avaliação das frações hexânicas, acetato-etílicas e metanólicas dos extratos vegetais; avaliação do efeito dos extratos fracionados no crescimento micelial (ICM) e Porcentagem de Inibição de Esporulação (PIE). Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), quando constatada significância, por intermédio do teste F, as médias foram comparadas pelo Teste de Tukey ao nível de 5 % de probabilidade. No ensaio in vitro com o extrato bruto aquoso (EBA), o menor valor de ICM foi obtido com os tratamentos Piper marginatum e Picrolema sprucei. Quanto a PIE, o maior valor foi obtido a concentração de 50%, sendo que o EBA de Croton cajucara apresentou maior inibição da esporulação do fitopatógeno. Já para o ensaio in vitro com os extratos fracionados, o menor valor de ICM foi obtido com a fração acetílica de Curcuma longa. Quanto a PIE, o maior valor, foi obtido com a fração metanólica de Picrolema sprucei. No ensaio in vivo, os extratos de Píper marginatum e Picrolema sprucei apresentaram melhor desempenho no controle da severidade da doença.