Política de Desenvolvimento Rural do MDA: a ausência da tradução no reconhecimento da identidade social no território rural do Baixo Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ramos, Amanda Nina
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7600186811399748
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4751
Resumo: Teve-se como objetivo geral analisar os elementos constituintes da identidade territorial do Baixo Amazonas no âmbito da política de promoção da agricultura familiar por meio do processo de territorialização rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Para tanto se recorreu à exposição do histórico de monitoramento e acompanhamento do Programa Territórios da Cidadania (PTC), através do armazenamento de dados e informações na plataforma Sistema de Gestão Estratégica (SGE), inseridos pelas Células de Acompanhamento e Informação (CAI). O estudo perpassou por questões como o conceito de território, identidade, relação campo e cidade, diferenças entre camponês e agricultor familiar, ruralidade e Amazônia. O mundo rural amazônico é singular, não sendo possível de comparação em relação às demais ruralidades brasileiras. Diante disto o conceito de “tradução”, extraído de Boaventura de Souza Santos, auxiliou no entendimento acerca da identidade como princípio aglutinador dos territórios rurais, por se entender que há confronto entre um discurso oficial e outro não reconhecido pela política, no caso do Baixo Amazonas, a percepção dos caboclos-ribeirinhos.