Cigarrinhas (Hemiptera: Cicadellidae: Cicadellinae): Análise da comunidade das espécies potencialmente transmissoras de Xylella fastidiosa Wells et al. em pomares de laranja (Citrus sinensis L.) no Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Franco, Paola Victoria Moreno
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2622718059705240
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
CVC
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9777
Resumo: A Clorose Variegada dos Citros (CVC) ou amarelinho dos citros, causada pela bactéria Xylella fastidiosa é relatada nas últimas décadas como uma das principais doenças dos pomares cítricos. A ocorrência da bactéria é limitada aos vasos do xilema, impedindo o transporte de água e nutrientes, causando danos diretos aos frutos que ficam pequenos e duros. A disseminação do patógeno ocorre naturalmente pelas cigarrinhas (Hemiptera: Cicadellinae e Cercopoidea) que podem transmitir a bactéria ao se alimentarem do conteúdo dos vasos do xilema. Nos pomares paulistas já foram detectadas 13 espécies vetoras. O estado do Amazonas, terceiro maior produtor de citros da região Norte, carece de informações sobre o estado atual da CVC e de suas possíveis espécies vetoras. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi estudar a comunidade de cicadelíneos e identificar as espécies com potencial vetor da CVC através de análises faunísticas e análises moleculares de detecção da bactéria. O levantamento ocorreu em sete pomares de laranjas no Amazonas. Para a obtenção das amostras foram realizadas coletas com rede de varredura, na vegetação rasteira e na copa das árvores. Foram contabilizados um total de 2.248 indivíduos, distribuídos em 20 espécies e duas tribos, Cicadellini e Proconiini. Foram classificadas quatro espécies predominantes (Erythrogonia sexguttata, Hortensia similis, Plesiommata corniculata e Macugonalia moesta). A determinação da infectividade natural dos indivíduos foi realizada através do PCR em Tempo Real (qPCR), sendo que a morfoespécie Cicadellini sp. 3 testou positivo para presença da bactéria X. fastidiosa. Desta forma, destaca-se a importância de medidas de controle frente a alta incidência de determinadas espécies vetoras potenciais e a detecção de um possível vetor da CVC.