Detecção de Xylella fastidiosa e quantificação da clorose variegada dos citros em pomares no Amazonas
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9725 |
Resumo: | A clorose variegada dos citros (CVC) é uma doença causada pela Xylella fastidiosa subsp. pauca, bactéria Gram-negativa limitada ao xilema das plantas e disseminada por vetores e material propagativo infectado. Em meados da década de 1980 e início dos anos 2000, a CVC foi considerada a doença mais grave dos citros no Brasil, causando perdas na produção e prejuízos milionários aos produtores. O patógeno foi detectado pela primeira vez no Amazonas em 2007, onde foram realizados estudos de avaliação visual da doença, e também a detecção e isolamento do patógeno. Em 2021, um outro estudo foi realizado com foco somente na detecção da bactéria. Nesse sentido, este trabalho buscou quantificar a intensidade da doença, isolar e detectar o patógeno em pomares oriundos da região metropolitana de Manaus (AM). A intensidade da doença foi quantificada usando as medidas de incidência e severidade em plantas com diferentes idades e combinações copa-porta-enxerto, como as copas de laranjeira ‘Pêra’ e ‘Natal’ e os enxertos de Limão ‘Cravo’ e Tangerina ‘Cleópatra’. O isolamento bacteriano foi realizado com as técnicas de diluição seriada e de “prints” ou carimbo em meio de cultura BCYE. A detecção molecular foi feita através de PCR convencional com os primers específicos para X. fastidiosa, RST31/RST33, usando como molde o DNA genômico vegetal e bacteriano. As maiores incidências foram observadas em Iranduba e Manaus, com 100% da doença nas plantas inspecionadas, seguidas por Rio Preto da Eva, com 68%, os maiores níveis de severidade em pomares destes municípios foram no nível 4, todos os quadrantes com sintomas. O isolamento bacteriano resultou no crescimento de 21 isolados de Rio Preto da Eva e 14 isolados de Manaus. A presença da doença foi detectada em quatro dos oito municípios avaliados. |