Identificação de mutações em genes envolvidos na resistência medicamentosa de Mycobacterium Leprae
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Imunologia Básica e Aplicada |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5195 |
Resumo: | A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae. Os esforços globais no controle da hanseníase incluindo a poliquimioterapia (PQT) que consiste na combinação dos fármacos: rifampicina, dapsona e clofazimina têm levado à significativa redução na detecção de casos novos nos últimos anos. A atual estratégia para o controle da hanseníase está embasada principalmente na PQT e pretende prevenir o surgimento, a transmissão e a disseminação de cepas resistentes de M. leprae. Atualmente, sabe-se que mutações no gene folp1 de M. leprae resultam em resistência à dapsona. Mutações no gene rpoB são responsáveis pela resistência à rifampicina. Mutações no gene gyrA são correlacionadas com resistência às fluoroquinolonas. O objetivo deste estudo foi identificar mutações nos genes folp1, gyrA e rpoB do M. leprae de pacientes com hanseníase atendidos no centro de referência de doenças dermatológicas no estado do Amazonas, Brasil. Neste trabalho foram utilizadas técnicas da Biologia Molecular incluindo Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), Leprosy Drug Suceptibility-DNA microarray (LSD-DA) e sequenciamento de DNA. Com o LSD-DA foram identificadas duas mutações no gene rpoB em dois diferentes amostras. Através do sequenciamento de DNA foram detectadas quatro mutações no gene folp1, cinco mutações no gene gyrA e seis mutações no gene rpoB. Nestes dados incluem-se duas amostras com mutações nos genes gyrA e rpoB, indicando multidroga resistência. Resistência primaria e secundária foi confirmada usando LDS-DA e sequenciamento de DNA em amostras de raspados dérmicos de pacientes com hanseníase, mostrando a disseminação de cepas resistentes de M. leprae nesta área do Brasil e a importância de avaliar o tratamento nestes pacientes para prevenir a disseminação de bacilos resistentes na hanseníase. |