A docência de Filosofia frente às novas tecnologias: desafios para novos tempos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Moreira, Najara Encarnação Leão
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3122265985871423
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7513
Resumo: Essa pesquisa tem como proposta cogitar a filosofia no chão da escola. Certamente, a filosofia como “ciência da existência” sempre se fez presente no processo de transformação da cultura humana. A prática do cogito está enraizada no labor do docente, que se faz presente em uma época nova, num ‘mundo virtual do pensamento’ que sempre existiu e que se concretiza no dia a dia do homem contemporâneo. Por isso, a análise foi conduzida a partir da obra As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática (LÉVY, 1993) e com base na experiência que vivenciamos, ministrando a disciplina de Filosofia semanalmente em escolas de ensino básico no município de Manaus terceira etapa. Dessa maneira, buscamos em Pierre Lévy a base para a compreensão dessa proposta e encontramos parceria com a escola e com a disciplina de filosofia. A pesquisa procurou exemplificar o uso das novas tecnologias como ferramentas na sala de aula. Procurou, ainda, articular os conceitos de Inteligência Coletiva, Cibercultura, Virtualização e Ciberespaço já presentes na sociedade contemporânea dando base ao conhecimento ou ‘inteligência coletiva’. Assim o homem aparece como ser ativo da transformação cultural advinda da ciência aliada à técnica e que culminou, em nossos dias, nas novas tecnologias da comunicação e da informação, dando ênfase a uma nova forma de diálogo entre a comunicação, as tecnologias e o conhecimento, diálogo esse que passou a ser base para o que se chama cibercultura. A utilização dos textos filosóficos com auxílio de ferramentas tecnológicas proporcionou e proporciona, sem dúvida, uma nova abordagem para o ensino-aprendizagem do ensino de filosofia nas escolas. Um processo recente que explicita suas particularidades, suas pretensões e seus desafios para o docente comprometido com seu tempo. A filosofia, enquanto experiência do pensamento na existência, não pode se furtar a compreender melhor esse novo modus vivendi e a assumir a possibilidade da reflexão desse novo mundo, para o qual o homem concorreu e concorre diretamente na sua constituição. Mundo que aos poucos vai se ajustando à constituição do real.