Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
GOMES, Renildo Silva |
Orientador(a): |
MENEZES, Anderson de Alencar |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Filosofia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38772
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Resumo: |
A humanidade está vivenciando um acelerado desenvolvimento das tecnologias digitais. Essa expansão das tecnologias digitais configuram uma nova concepção de sociedade. Na contemporaneidade, vivemos no paradigma de uma sociedade globalizada, onde as relações afetivas e sociais dos indivíduos estão mais constantemente sendo intermediadas pelas tecnologias. Estamos na era da cultura digital. Nesse contexto, a concepção de espaço e cultura está totalmente interligada a ideia de cibernético. Concomitantemente, espaço e cultura são entendidos como ciberespaço e cibercultura. Portanto, a educação deve propiciar momentos de reflexão sobre as novas concepções de sociedade e cultura. Nesse sentido, o Ensino de Filosofia tem papel preponderante na reflexão crítica sobre os benefícios e malefícios desencadeados pelos avanços tecnológicos na sociedade contemporânea, denominada de Sociedade da Informação. Ao mesmo tempo, o Ensino de Filosofia ou qualquer outra disciplina, também poderá fazer uso dessas tecnologias como objetos de mediações pedagógicas nos processos de ensino e aprendizagem, porém, não podemos perder de vista o caráter crítico e reflexivo da Filosofia. Na cultura digital, o Ensino de Filosofia deve se ocupar em problematizar o virtual, sem cair no discurso do senso comum, que é o de transformar as tecnologias digitais em tábuas de salvação ou satanizá-las. Nesse sentido, deve desconfiar das sociedades, das imagens que criam simulacros. Portanto, partimos da compreensão de que o Ensino de Filosofia deve consistir na reflexão crítica e (re)criação de conceitos. Nesse sentido, temos como desafio nesse trabalho problematizar o uso das tecnologias digitais virtuais, tanto nos processos de ensino e aprendizagem quanto no contexto vital das subjetividades envoltas na dinamicidade da vida quotidiana. |