O que dizem os estudantes com altas habilidades/superdotação sobre suas relações no ambiente escolar?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Gurgel, Karla Francisca Margarido Braga
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9257590319800242, https://orcid.org/ 0000-0002-2914-6607
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9549
Resumo: Nesse estudo visamos conhecer a percepção de estudantes com características de altas habilidades/superdotação (AH/SD) em relação ao seu ambiente escolar. Participaram 15 estudantes com características para as altas habilidades/superdotação, entre 6 e 16 anos, sendo cinco meninas. Como método para a recolha de dados utilizamos a técnica do grupo focal, que aconteceu em três encontros com duração média de 60 minutos. Os encontros foram realizados por seguimento escolar — Ensino Fundamental; Anos Iniciais; Anos Finais; e Ensino Médio. Para a análise de dados utilizamos a Análise Textual Discursiva (ATD), com base nas seguintes categorias: (1) A percepção de estudantes com altas habilidades/superdotação quanto às suas relações com seus professores; (2) A percepção de estudantes com altas habilidades/superdotação quanto às suas relações com seus pares em duas subcategorias; e (3) A percepção de estudantes com altas habilidades/superdotação quanto à sua participação nas atividades escolares. Concluímos que na percepção dos estudantes com AH/SD, o ambiente escolar continua despreparado para acolhê-los, motivá-los e potencializar suas habilidades. De professores, passando pelos pares e chegando as atividades desenvolvidas, temos o uso de metodologias convencionais, o desconhecimento das AH/SD, a necessidade de negação de suas habilidades em troca da possibilidade de aceitação e não exclusão, e o desinteresse pelas atividades que não se mostram desafiadoras, eventos que tornam o ambiente escolar hostil, excludente e inadequado às necessidades educacionais dos estudantes com AH/SD.