Anos Vermelhos: classe, gênero e nacionalidade no Movimento Operário de Belém do Pará (1917-1920)
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9504 |
Resumo: | Os quatro anos finais da década de 1910 foram marcados em Belém do Pará, assim como em diversas partes do mundo, por uma forte onda de agitação do operariado urbano, com o empreendimento de pelo menos três greves gerais e dezenas de outras localizadas, além de outras formas de manifestação classista; foram verdadeiros “anos vermelhos”. Com base na análise temática dos jornais da imprensa operária publicados naquela conjuntura (periódicos como Jornal do Povo, A Revolta, O Semeador e A Voz do Trabalhador), a presente dissertação procura evidenciar a constituição humana da classe e do movimento operário na capital amazônica naquele instante, identificando as categorias profissionais mais mobilizadas e organizadas, e analisando sua composição de gênero – avaliando as possibilidades e limitações das mulheres no interior destas manifestações – e étnico nacional, analisando as relações de tensão e de solidariedade entre os trabalhadores de origem nacional e os imigrantes estrangeiros nas ações classistas na “cidade das mangueiras”. |