Avaliação da rentabilidade da pesca comercial artesanal e primeira comercialização do pescado no estado do Amazonas, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Faria Junior, Charles Hanry
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7628717670599046
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Pesqueiras nos Trópicos
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6086
Resumo: A pesca no Estado do Amazonas, assim como em outros Estados e Países Amazônicos têm importância cultural, ecológica, social e econômica. No aspecto econômico, como em qualquer atividade empresarial, demanda investimentos, gera custos operacionais e visa o retorno positivo na forma de lucro. O presente trabalho apresenta um panorama econômico da atuação da frota pesqueira comercial artesanal no Estado do Amazonas, qualificando e quantificando a frota, espécies exploradas, produção pesqueira, mercados de atuação e indicadores econômicos relacionados à operacionalidade: investimentos, custos variáveis e fixos, preços de comercialização da produção, lucro gerado, taxas de lucratividade e rentabilidade, renda gerada e a influencia do pulso de inundação sazonal sobres essas variáveis. A frota foi dividida em cinco estratos, resultando cinco modelos que descrevem as influências da captura, preço, custos variáveis, custos fixos e da sazonalidade sobre o lucro operacional. Nesses, somente a captura e preço se mostraram significativas, apontando para um mecanismo de compensação. No período de inverno (dezembro a maio), ocorre uma redução na produção pesqueira, que reduz a oferta de pescado no mercado, causando uma elevação do preço/kg, ocorrendo o inverso no verão (junho a novembro), período em que se observa a ocorrência de prejuízo econômico. Para demonstrar esse comportamento, foram realizadas simulações da influencia da variação da captura e preço de tr6es espécies exploradas, apontando senários e proposições para mitigar o prejuízo econômico, aliando medidas de apoio à manutenção do lucro operacional e a conservação dos recursos pesqueiros no Estado.