Diagnóstico da comercialização do pescado nas feiras de Manaus nos períodos de defeso e não defeso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Feio, Thalita Amorim
Orientador(a): Santos, Geraldo Mendes dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Biologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPI
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11251
http://lattes.cnpq.br/3716881762778186
Resumo: O estado do Amazonas é o maior produtor de peixes de água doce do Brasil, e a maior parte da produção é desembarcada em Manaus e vendida, por despachantes e comerciantes varejistas da cidade, sendo que o consumo desse recurso natural é uma grande expressão da cultura local. O presente trabalho tem o objetivo de apresentar as características do comércio de pescado nas feiras de Manaus nos períodos de defeso e não defeso e para isso foram feitas entrevistas com despachantes, feirantes e consumidores. Após a realização de entrevistas e verificação dos pescados ofertados nas feiras de Manaus, pode-se constatar que durante o período de defeso, o aruanã (Osteoglossum bicirrhosum), pacu (Mylossoma spp.), a sardinha (Triportheus spp.) e o tambaqui (Colossoma macropomum), estavam sendo comercializadas nas feiras da cidade. A diversidade de espécies comercializadas nos períodos de defeso e não defeso não apresentaram diferenças significativas entre si (P>0,05). Com relação ao consumo verificou-se que 77% dos consumidores se alimentam de pescado uma a duas vezes por semana, 17% dos entrevistados relataram que consomem pescado de três a quatro vezes por semana e os demais 6% declararam que consomem pescado de uma a duas vezes no mês. 77% dos consumidores têm o preço como fator mais importante no momento da compra do pescado, 20% afirmam que a qualidade é um fator decisivo e 3% afirmam que encontrar a espécie desejada é mais importante. 59% dos consumidores do sexo masculino afirmaram que não possui nenhum tipo de restrição alimentar e 41% relataram que apresentam restrições, quando estão com algum tipo de enfermidade. 94% dos entrevistados do sexo feminino afirmaram que apresentam restrição alimentar temporária, pois não se alimentam de algumas espécies de peixes quando estão doentes ou quando fazem uso de alguma medicação e os demais 6% afirmaram que não possuem nenhum tipo de restrição as espécies de peixes da região. 86% dos consumidores relataram desconhecer o período de defeso e 14% dos consumidores afirmaram que sabem da existência do período de defeso, no entanto, afirmam não ter muitas informações sobre o assunto.