Mbuesawa: formação do professor indígena através da Licenciatura em Pedagogia

• Ano de defesa: 2015
• Autor(a) principal: Pontes, Joyce Karoline Pinto Oliveira
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7782395461074629, https://orcid.org/0000-0002-4753-7329
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas; Instituto de Ciências Humanas e Letras; Brasil; UFAM; Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia
• Palavras-chave em Português: Indígenas - Educação (superior); CIENCIAS HUMANAS: EDUCACAO; Ensino Superior Indígena; Pensamento Social; Educação Indígena; PROIND
• Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9222

O presente trabalho tem como objetivo descrever o processo de formação pedagógica do professor indígena em Manaus. A dissertação resulta da pesquisa documental com a técnica da bibliometria e a da análise de conteúdo, realizadas a partir de oito amostras dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) realizados no período de 2013 a 2014 por 22 indígenas da capital amazonense, no Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que faz parte do Programa de Formação do Magistério Indígena (PROIND). Estes discentes de Manaus são de 11 etnias. Para isso, levou-se em consideração a construção epistemológica do conhecimento, através do olhar do indígena sobre a formação docente e a relação dos costumes e tradições desses povos no ambiente escolar. Os resultados da investigação apontam que o PROIND proporcionou, em 52 municípios do Estado do Amazonas, a formação em um curso superior, a indígenas e não indígenas. Por sua vez, constatou-se que, nos últimos módulos, houve alterações no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Licenciatura em Pedagogia, que anteriormente era conhecido como Curso de Licenciatura em Pedagogia Intercultural. Sendo assim, percebemos que este trabalho poderá ser importante não somente para a Academia, mas, sobretudo, para a sociedade de uma forma geral, porque traz à tona uma questão social quase esquecida, o ensino superior indígena, uma vez que ainda são poucas as pesquisas nesta temática.