Educação inclusiva e formação de professores no município de Iranduba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Marinho, Maria Francisca Braga
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4759944324146594
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3165
Resumo: Ignorar a individualidade na diversidade e argumentar que o grande número de alunos em sala de aula não permite a atenção individualizada tem sido um dos principais entraves ao processo de educação inclusiva, na concepção de muitos professores. Cada uma dessas individualidades, por sua vez, tem uma história e um padrão diferenciado de relação com a realidade e com os processos educacionais, que foi construído em sua história de vida e que não pode ser ignorada no processo de ensinar. Nosso objetivo geral é investigar o processo formativo de professores no Município de Iranduba e conteúdos trabalhados em sua formação, voltados aos portadores de necessidades especiais nas escolas de ensino regular considerando a necessidade de inclusão. Em Iranduba-Am., não conhecemos nenhuma escola que hoje atenda alunos com necessidades especiais, atendendo a uma proposta de Educação Inclusiva da Secretaria Municipal de Educação. Nosso questionamento é: porque o município não oferece este serviço e que formação específica seus professores receberam ou recebem para atender a estas crianças? Muitas dificuldades ocorrem quando a escola regular não permite o acesso do aluno diferente a situações educacionais comuns, propostas para os demais alunos. As necessidades especiais que alguns alunos possam apresentar devem ser atendidas por meio de currículo regular, de maneira adaptada ou não. O local de pesquisa foram as escolas públicas de Iranduba e teve como público alvo: 1.Professores; 2.Gestores; 3. Secretaria Municipal de Educação; 4. Secretário municipal de educaçãoe 5. Equipe técnica da secretaria municipal de educação. Esta pesquisa tem um enfoque qualitativo. O desenvolvimento do estudo foi efetivado através de pesquisa bibliográfica e webgráfica, análise de documentos e pesquisa de campo, utilizando a técnica de entrevistas semi-estruturadas e questionários semi-abertos. Nas respostas dos sujeitos entrevistados, descobrimos que na formação deles, o tema Educação Especial foi abordado de forma geral, não contemplando especificamente assuntos referentes à educação inclusiva. Constatamos que no momento desta pesquisa, o município de Iranduba não tinha uma proposta definida de educação inclusiva, ou seja, o município não possui nenhuma política educacional voltada para os alunos com necessidades educacionais especiais, pois, as escolas de Iranduba não dispõem de atendimento inclusivo sistematizado para os diferentes. Na fala dos pais também confirmamos esta mesma preocupação. São unânimes em afirmar: a escola é preconceituosa, discrimina e não está preparada para educar meu filho . Entretanto, é possível alterar a realidade educacional de Iranduba. Na entrevista realizada, os professores falam de suas angústias e sonhos. É preciso ouvi-los. Por esses e tantos outros motivos afirmamos da urgência em desenvolver políticas educacionais capazes de promover ações que busquem integrar todas as ações que visem o resgate da cidadania, reconhecendo na diversidade o direito de ser diferente.