Arando terra e semeando vida: corpo e corporeidade de mulheres rurais
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas - Universidade do Estado do Amazonas
Faculdade de Psicologia Brasil UFAM Programa de P?s-gradua??o em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10469 |
Resumo: | A pesquisa de g?nero em ?reas ribeirinhas, camponesas e rurais tem sido pauta na ?ltima d?cada em nosso pa?s. Pesquisadores t?m se debru?ado sobre a tem?tica e trazido ? academia questionamentos acerca da inser??o da psicologia, enquanto ?rea do saber, nesse contexto sociocultural e hist?rico. Contudo, a produ??o cient?fica ainda ? considerada incipiente, principalmente na Amaz?nia, provavelmente por suas dimens?es continentais e as dificuldades inerentes ? pr?pria regi?o. Torna-se premente conhecer e reconhecer a pluridimensionalidade da viv?ncia de trabalhadoras rurais amaz?nicas e a poss?vel invisibilidade de seu trabalho enquanto mulher rural. O objetivo desta pesquisa ? compreender a percep??o de mulheres rurais sobre o espa?o do corpo e o trabalho rural sob a ?tica da fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty com algumas pontua??es de Simone de Beauvoir. ? uma pesquisa sob a perspectiva qualitativa e o m?todo utilizado foi o fenomenol?gico de pesquisa em Psicologia. Os instrumentos de pesquisa foram a entrevista fenomenol?gica que partiu de uma quest?o norteadora, seus desdobramentos e o Di?rio de Campo. A an?lise das entrevistas considerou o m?todo fenomenol?gico-psicol?gico de Amedeo Giorgi. As participantes foram 08 mulheres rurais residentes em ramais na estrada do Munic?pio de Manacapuru, no estado do Amazonas. Como resultados foram obtidas tr?s categorias: 1. ?Mulher-rural-amaz?nica?, 2: ?Trabalho: plantar, colher e cuidar? e 3: ?Corporeidade na mulher-rural. Conclui-se que as mulheres rurais amaz?nidas percebem seu corpo como via de movimento para o fazer rural e, ao mesmo tempo, comp?e-se a partir de dois espa?os onde desenvolvem seu fazer laboral, o dom?stico e o rural. E, nesse ?nterim, lutam para sair da invisibilidade na qual muitas vezes s?o lan?adas e a comunidade ? o meio a partir do qual seu trabalho se torna reconhecido. Literalmente, da im-possibilidade se fazem possibilidade, conquanto um corpo que muitas vezes ? discriminado por ser-mulher, ser agricultora, ser nortista, ser-amaz?nida. Entretanto, ela se torna mulher com tudo o que a? est? implicado. |