Resumo: |
Este trabalho é um estudo sobre a produção de alguns artistas brasileiros procurando situar o fenômeno corporeidade percebido em algumas obras. Aspectos da fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty servirão de base para as análises que serão feitas. Não tratamos de definir um conceito final sobre o assunto, mas propomos a articulação de aspectos estudados na arte atual com temáticas da filosofia pontiana que nos aproximam da compreensão de um entrelaçamento entre o artista e o mundo, com o qual buscaremos desvelar possíveis características da sensibilidade atual. Neste sentido, nos aproximamos da produção de três artistas brasileiros de gerações diferentes: Amélia Toledo, Carmela Gross e Ernesto Neto. E, depois, procuramos observar como algumas questões ainda permanecem operantes nas produções e experiências de criação de jovens artistas, nascidos por volta dos anos de 1980: Júlio Meiron, Amanda Mei, Lia Chaia e Vitor Mizael. Esse tratamento permite um olhar para arte do qual emerge uma nova ideia de corpo não só como presença e fisicalidade, mas como ausência e extensão, senciente-sensível manancial fecundo para a expressão artística. |
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