Kumuã na kahtiroti-ukuse: uma “teoria” sobre o corpo e o conhecimento-prático dos especialistas indígenas do Alto Rio Negro
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Antropologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8289 |
Resumo: | Esta tese tem como objetivo central explorar a noção de corpo do ponto de vista dos especialistas indígenas do Alto Rio Negro, comumente conhecidos como “pajés”. As bases da investigação sobre o tema são os e os bahsese, o discurso e as experiências dos especialistas na intervenção sobre o corpo. No fundo, o corpo é o ponto de partida para pensar o pensamento e a filosofia rionegrina. O corpo constituído de elemento água, terra, luz/calor, animal, ar, floresta e qualidade de pessoa. A pessoa é sujeita de ataques de seres waimahsã, dos animais, dos alimentos, dos fenômenos naturais e das substâncias constitutivas que podem resultar no desequilíbrio do corpo. Prevenir contra os ataques, qualificar e equalizar os elementos que constituem o corpo via bahsese e uso de plantas medicinais é a garantia de qualidade da vida. Na filosofia rionegrina, o corpo humano é dinâmico, algo que está sempre em transformação. Essa transformação pode se dar pela qualificação via bahsese, pelo uso de sutiro e pelo devir pós-morte. De igual modo, os animais e vegetais são dinâmicos, se transformam e multiplicam. Dessa maneira, o corpo e as coisas do mundo não são algo fixo, mas estão em constante transformação. |