Atlas Linguístico dos Falares de Manaus – ALFAMA
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6724 |
Resumo: | Mapear os falares de pontos geográficos previamente delimitados constitui a finalidade dos atlas linguísticos. O presente trabalho, intitulado Atlas Linguístico dos Falares de Manaus – ALFAMA – se insere nessa iniciativa de apresentar, a partir da aplicação de questionário fonético-fonológico, os falares de uma região, no caso Manaus, cidade que não havia sido investigada pelo Atlas Linguístico do Amazonas – ALAM. Assim, o ALFAMA, composto por dois volumes, a partir do aporte da Dialectologia e o enfoque sociolinguístico, selecionou quatro bairros representativos da capital do Amazonas, são eles: Alvorada (Zona Centro-Oeste), São Raimundo (Zona Oeste), Educandos (Zona Sul) e Colônia Antônio Aleixo (Zona Leste), escolhendo seis informantes em cada um deles, homens e mulheres, distribuídos cada um em três faixas etárias (18 a 35 anos, 36 a 55 anos e 56 anos em diante), com nível de escolaridade baixo, isto é, que fossem iletrados ou que tivessem estudado até a 8ª série do Ensino Fundamental. Ademais, buscou-se aplicar o questionário aos 24 informantes que fossem manauaras ou que para a cidade tivessem se mudado muito cedo, levando-se em consideração que Manaus, como capital e principal centro econômico da região Norte, é composta de muitos fluxos migratórios. A partir desses critérios, foram realizadas 159 questões cujo objetivo era coletar fenômenos fonéticos, ligados a aspectos do vocalismo e consonantismo do português brasileiro. As respostas foram inseridas no programa de geração de cartas linguísticas SGVCLin (Software para Geração e Visualização de Cartas Linguísticas), de autoria de Seabra, Romano e Oliveira (2015), e compõem o segundo volume deste atlas. Entre os resultados destacados, ressalta-se a realização fechada das vogais médias pretônicas anterior e posterior; a manutenção do ditongo [ey] e o apagamento do ditongo [ow]; o -R pós-vocálico com realização predominante para a fricativa glotal surda e -S em coda silábica com predominância para as fricativas pós-alveolares. Assim, com a realização deste atlas, pretende-se contribuir para o conhecimento da realidade linguística da região Norte e estimular a produção de outras pesquisas dialetológicas na capital amazonense. |